Servidores da Educação estadual param atividades na sexta-feira
Os
servidores da Secretaria de Educação marcaram uma paralisação de 24
horas para a próxima sexta-feira (13). No mesmo dia o Sindicato dos
Trabalhadores em Educação (Sintep) vai realizar assembleias regionais
para discutir o reajuste salarial implantando pelo governo do Estado e
outras reivindicações da categoria. Existe, inclusive, a possibilidade
de deliberação de uma greve no setor.
“Queremos chamar atenção da sociedade
para esse reajuste de 9%, dividido em duas vezes de 4,5%, para os
professores, quando o índice do Piso Nacional foi de 13%”, afirmou o
coordenador-geral do Sintep, Carlos Belarmino. Além disso a entidade
quer que para os servidores a administração estadual aplique um reajuste
de 9%, o equivalente ao aumento do mínimo, em substituição ao de 1% que
foi concedido.
O Sintep também está contestando o corte
do auxílio-alimentação da categoria. Na semana passada, quando os
servidores receberam os salários de janeiro tiveram a surpresa com a
redução do benefício de R$ 60 . “O governo argumentou que isso aconteceu
por que era o período de férias escolares, quando os servidores não
trabalharam, e que em fevereiro o pagamento seria retomado. No entanto,
temos conhecimento de pessoas que trabalharam fazendo matrículas e
também não receberam”, pontuou Belarmino.
Para o sindicato a solução para a
questão do auxílio passa pela modificação na jornada de trabalho dos
servidores. A entidade quer a retomada das seis horas ocorridas em
substituição às oito horas, implantadas desde o início do mandato do
governador Ricardo Coutinho (PSB). Dessa forma o vale-alimentação
deixaria de ser necessário. O Sintep já solicitou audiência com a
Secretaria de Educação e também com a de Administração, mas ainda não
foi atendido
Segundo Carlos Belarmino, na sexta serão
realizadas assembleias nas 14 regionais e qualquer decisão, inclusive
greve, precisa do posicionamento de favorável de oito delas.
Independente do que for decido, outras duas paralisações estão marcadas
para os dias 30 e 31 de março.
O JORNAL DA PARAÍBA solicitou por email
um posicionamento da Secretaria de Educação sobre o movimento dos
servidores, mas até a publicação desta matéria não houve retorno.
Com JPOnline
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