Três anos e meio após assassinato, delegado afirma que caso Rebeca será fechado ainda este ano
Três anos e meio após a morte da adolescente Rebeca
Cristina, de 15 anos, o delegado Gera da Polícia Civil da Paraíba, João
Alves, comentou que a polícia continua trabalhando e assim será até
desvendar o crime. “Ainda esse ano fecharemos o caso com a indicação dos
culpados”, revela.
Em entrevista ao programa Rádio Verdade da Arapuan FM, o
delegado afirmou que esse é um caso que incomoda a sociedade e a
polícia e garantiu que a polícia vai continuar investigando até
desvendar o crime.
“Há um delegado trabalhando no caso diuturnamente,
equipes pesquisando, investigando, colhendo informações a ainda esse ano
fecharemos o caso Rebecca, e se Deus quiser, com a indicação dos
culpados”, diz.
Relembre:
A jovem foi encontrada morta em um matagal na Praia de
Jacarapé, Litoral Sul, apenas com as roupas íntimas. Investigações
apontaram que ela teria sido estuprada antes de ser morta. Três anos
após o crime, sete delegados já passaram pelo caso, mais de 250 pessoas
já foram ouvidas e mais de 150 perícias realizadas. Ainda não foi
descoberto quem foi o responsável, ou responsáveis pelo crime, nem a
motivação.
Criminologia:
Muitas especulações foram feitas a respeito da autoria
do crime, mas nenhuma delas ainda foi comprovada. Uma das primeiras
questões levantadas é que Rebeca poderia conhecer o agressor, já que em
todas as ouvidorias nenhuma pessoa afirmou ter ouvido gritos ou sinais
de que ela estivesse resistindo. Outra questão é o modus operandi que
se assemelhou com um estupro, mas que geralmente o estuprador ‘descarta’
a pessoa e não assassina.
A terceira especulação é o fato de a jovem ter sido
encontrada com roupas íntimas e ser incomum estar vestida após sofrer a
violência sexual e então ser morta com um tiro certeiro na nuca.
Outras questões são baseadas nas evidências. Entre as pernas da jovem havia marcas que se assemelham a um choque elétrico, podendo ter sido feitas por um taser e a arma utilizada para matar a adolescente que é de um calibre de difícil acesso.
Com Marília Domingues
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