A política na cidade de Mari, cidade localizada na Zona da Mata paraibana, ultrapassou os limites do debate administrativo e muitas vezes policial, passando agora a ser alvo de criticas até de orientações  religiosas. Tudo por conta da declaração do vereador oposicionista Magdiel Olinto (PRP), que participou de entrevista na rádio local e centrou fogo na administração do prefeito Marco Martins (PSB) levando o debate para o cunho religioso.

Sem temer interpretações contrárias, Magdiel não poupou críticas à presença de Marco Martins em celebrações religiosas. Segundo ele, esses políticos costumam fazer mal ao povo, e quando chegam à igreja são tratados com reverência. Magdiel afirmou que se fosse dirigente de igreja, não permitiria que essa pessoa subisse até o altar. “Poderia ser o presidente da República, deveria sentar na última fila de cadeiras, pois maior autoridade é o cidadão de bem. Para alguns líderes de igreja essas autoridades podem valer muito, não sei o porquê, mas como a igreja é a casa de Deus, autoridade deve ser quem serve a Deus e não aqueles que vivem fazendo o mal e depois vão pra igreja com um sorriso “safado” no rosto, pra enganar o povo. As coisas precisam mudar!“ disparou o vereador ao Expressopb.


Quanto a críticas administrativas, o oposicionista classificou como vergonhoso o fato de ter sido preciso a intervenção do poder judiciário local para que o Poder público pudesse garantir transporte para remoção de crianças que necessitam de tratamento em outras localidades. “Eu acompanhei a audiência no fórum local e achei vergonhosa a juíza ter que chamar o secretário (de transportes) e dizer: – Tem que mandar o carro!”, – lamentou o parlamentar.


O parlamentar disse não entender como uma única família (Martins) acaba com uma cidade de mais de 20 mil habitantes e oito vereadores (situação), continuam dormindo em berço esplêndido “Quando você administra dinheiro público e começa a negar o direito do cidadão, você ta fazendo o mal. Você não foi eleito para fazer o bem?”, ponderou.