TV, internet e conversas ajudam eleitor
Eleitores ouvidos pela Agência Brasil sobre como se informam sobre o
processo eleitoral manifestaram também desinteresse e decepção com os
políticos. O vigilante Marcos Gomes de Oliveira, morador de Nova Iguaçu,
no Rio de Janeiro, por exemplo, diz que sempre desliga a televisão
quando começa o horário da propaganda eleitoral gratuita.
Celso de Freitas Rodrigues, de São João do Meriti, também no Rio de
Janeiro, porém, procura se informar sempre pelo rádio e pela televisão.
“Procuro sempre me espelhar nos candidatos ficha limpa, saber quais as
condições [de melhoria] eles pretendem trazer paras as pessoas e o que
podem fazer pela minha comunidade, pela região onde eu moro.”
Entre os que não dispensam o papo com os amigos antes de escolher o
candidato estão o ajudante de masseiro Luiz Henrique Ferreira e a
advogada Fernanda Alemberque, do Rio de Janeiro. Eles ressaltam, porém,
que gostam de assistir aos programas eleitorais para analisar as
propostas de cada um.
Em Curitiba, a televisão por si só não define a escolha do canditato, conforme relataram alguns eleitores ouvidos pela ABr.
O cientista social e funcionário público Rodrigo Kraemer diz que nas
eleições para prefeito e vereador geralmente vota na legenda.
A vigilante Dolores Andrade, também moradora na capital paranaense,
porém, admite que indicacações de “pessoas conhecidas” têm peso na sua
escolha. O aposentado Nelson Rocha de Souza dá preferência aos
candidatos “mais coerentes” e diz que, para isso, acompanha o noticiário
politico nos jornais, telejornais e assiste aos debates dos candidatos
na TV.
A internet é o meio escolhido pelo médico Mário Lobato da Costa para embasar sua escolha. Segundo Costa, as redes sociais permitem obter informações que "não são filtradas ou manipuladas pela grande mídia".
A internet é o meio escolhido pelo médico Mário Lobato da Costa para embasar sua escolha. Segundo Costa, as redes sociais permitem obter informações que "não são filtradas ou manipuladas pela grande mídia".
Entre os curitibanos, há muitos eleitores descrentes ou decepcionados
com os políticos, como o pipoqueiro José Altamir Frutuoso. “No ano
passado, estraguei meu voto: descobri que o meu candidato, depois de
eleito, era racista."
O gari Saulo da Silva mostra-se ainda mais descrente: "Político? Só dá ladrão. Eu voto nulo, sempre votei nulo, não adianta escolher." Também desiludida com os candidatos, a auxiliar de cozinha Sueli Cordeiro já decidiu que votará em branco na eleição de 7 de outubro deste ano. Se não votar em branco, Sueli diz que simplesmente não comparecerá à zona eleitoral para escolher seus candidatos a prefeito e a vereador.
O gari Saulo da Silva mostra-se ainda mais descrente: "Político? Só dá ladrão. Eu voto nulo, sempre votei nulo, não adianta escolher." Também desiludida com os candidatos, a auxiliar de cozinha Sueli Cordeiro já decidiu que votará em branco na eleição de 7 de outubro deste ano. Se não votar em branco, Sueli diz que simplesmente não comparecerá à zona eleitoral para escolher seus candidatos a prefeito e a vereador.
Com a Agência Brasil
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