O primeiro dia de trabalho do prefeito de Alhandra, Marcelo Rodrigues
(PMDB) começou por volta das 8h, com a realização de uma oração com
auxiliares e secretários, realizada no corredor do prédio sede da
administração. “Fizemos uma corrente de oração para que selássemos o
início de nossa gestão em comunhão. Pedi a todos que se unam para que
possamos fazer um governo que não apenas atenda, mas supere as
expectativas da população”, disse Marcelo, lembrando na ocasião que o
palanque já foi desmontado e que o tempo agora é para colocar a máquina
administrativa para funcionar”, afirmou o prefeito, que logo mais se
depararia com um verdadeiro caos.
Sem base de dados
Todos os computadores da Prefeitura foram zerados, inclusive a base de
dados cadastral dos servidores, não havia nenhum material de expediente,
até o papel que foi utilizado para impressão das portarias de nomeações
teve que ser comprado, as lixeiras das salas sumiram, apenas o
gabinete, em toda a sede da Prefeitura, dispunha de uma linha
telefônica, em algumas dependências quando se ligava um equipamento, o
outro desligava por causa do comprometimento das instalações elétricas,
entre outros desmandos e descasos.
Do zero a partir de hoje
“Foi um verdadeiro caos. Tivemos que começar do zero, a sensação é de
que a Prefeitura não tem passado e começa a existir a partir do dia 2 de
janeiro de 2013”, argumenta o secretário de Administração de Alhandra,
Severino Rufino. Ainda pela manhã, a secretária de Finanças, Mariluce
Almeida, tentou buscar informações no Banco do Brasil, mas foi
comunicada que os extratos só poderiam ser liberados a partir desta
quinta-feira (03). “Não temos a mínima ideia do saldo da Prefeitura, do
que foi pago, do que falta pagar, nem muito menos do que temos
disponível”, atesta a secretária, que através de ofícios já solicitou
todas as informações ao Banco do Brasil, Caixa Econômica e Santander,
instituições financeiras que a Prefeitura tem contas bancárias.
Com o Blog do Tião Lucena
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