Artistas se revoltam com Diretor de Cultura de Mari/PB após departamento gastar mais de R$ 98 mil sem explicar onde foi investido
O município de Mari, mata paraibana, é
um dos poucos que tem gasto um montante de recursos considerável na área
de cultura, através de um Departamento que é comandado pelo
sindicalista Assis Firmino.
De janeiro a março deste ano a rubrica
com cultura já consumiu dos cofres públicos R$ 98.373,13, segundo consta
no Sagres do Tribunal de Contas do Estado, mas o Diretor de Cultura do
município diz não saber em que foi aplicado os recursos.
Enquanto isso, o setor de Agricultura
investiu nos três primeiros meses de 2014 uma cifra muito inferior,
chegando ao quantia de R$ 65.406,02 apenas.
No último sábado (24) o Diretor de
Cultura de Mari, Assis Firmino, participou do Programa Araçá em Debate
da Rádio Araçá FM e quando foi indagado onde teria sido aplicado mais de
R$ 200 mil reais em 2013 e em apenas três meses de 2014 já terem sido
gasto mais de R$ 98 mil, o diretor afirmou não saber já que o mesmo não é
ordenador de despesa e que apenas é dirigente do órgão. Aparentemente
nervoso e descompensado, começou a inquirir o apresentador Severino Ramo
sobre questões referentes a gestão da emissora, negando-se inclusive a
responder qualquer questionamento dos apresentadores da bancada do Araçá
e Debate, tão pouco a questionamentos dos ouvintes.
O clima ficou ainda mais tenso depois
que vários artistas compareceram a porta da emissora para fazer
cobranças ao Diretor de Cultura, desde apoio a eventos até pagamento de
cachês que a prefeitura ficou sem pagar.
O famoso e conhecido Miro do Babau foi
um dos que denunciou que fez apresentação para o Departamento de Cultura
a quase um ano e que até o presente momento a Prefeitura mesmo tendo
gasto volumosos recursos até aquele momento não tinha pago o seu cachê.
O Diretor de Cultura de Mari tem
propagado nos quatro cantos que vai fazer uma revolução cultural na
cidade, mas tem provado uma ‘revolta cultural’ entre os artistas que não
tem recebido apoio e muito menos incentivo do poder público para as
suas atividades, ao mesmo tempo em que ver volumosas quantias sendo
gastos sem que o responsável pelo setor saiba se quer onde está sendo
aplicado.
Da Redação do ExpressoPB
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