Defensores Públicos ligados a Maranhão preparam manobra para antecipar eleição e permitir que governador nomeie Defensor Público Geral para governo de
Uma manobra típica de casas legislativas está sendo articulada pela maioria do Conselho Superior da Defensoria Pública na Paraíba. Trata-se da antecipação da eleição direta para escolha da lista tríplice a ser encaminhada para escolha por parte do governador do novo Defensor Público Geral.
Nesta sexta, por maioria, o Conselho, formado hoje por 14 membros, aprovou resolução marcando a data da eleição direta entre os cerca de 200 defensores públicos para o dia 13 de dezembro. Com um detalhe: que a escolha do eleito para fins de nomeação seja feita pelo governador em exercício em até 15 dias.
Ou seja, às vésperas de deixar o governo, Maranhão teria o direito de nomear o novo Defensor Público Geral do Estado para cumprir mandato nos dois primeiros anos do governo Ricardo.
Alguns conselheiros, a exemplo de Alberto Sales, consideraram a antecipação uma atitude descabida. E contra o rito natural do processo interno da Defensoria. Tanto que alguns deles já saíram da reunião com a decisão de impetrar mandado de segurança com pedido de liminar para suspender o pleito.
Entre os candidatos, Élson Pessoa de Carvalho, atual Defensor Público Geral que é ligada a Maranhão, e Ângela Abrantes, defensora pública que comandou greve da categoria na atual gestão.
Coutinho: desejo de transição completa
Ao falar ontem por trinta minutos, o governador José Maranhão (PMDB) assegurou que vai permitir a transição de governo. Mas de forma genérica. Não se sabe como nem quem irá acompanhar a transição por parte do governo, deixando os cinco nomes indicados por Ricardo Coutinho sem saber quem procurar.
Pensando nisso, o governador eleito deverá solicitar já na próxima semana uma audiência com o governador José Maranhão a fim de que ambos possam se aprofundar no processo de transição.
Ricardo deverá solicitar nomes para que a equipe de transição do novo governo possa procurar na atual gestão para ser atendida no repasse formal de informações. Caso contrário, a transição será de mão única, onde apenas os auxiliares do novo governo vão ficar batendo nas portas do Centro Administrativo apelando por atenção.
Do Blog de Luís Tôrres
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