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“Se um prefeito fizesse 10% do que fez Maranhão, estaria preso”
sexta-feira, 5 de novembro de 2010 Posted by Silvano Silva ✔

Na manhã desta sexta-feira (5), Zenóbio Toscano se fez presente nos estúdios da Rádio Rural e comentou sobre diversos assuntos que envolvem a política estadual.


Inicialmente, o Deputado falou sobre a paralisação de várias obras no estado, denunciadas pela população, a exemplo da rodovia que liga as cidades de Mulungú e Alagoinha. Zenóbio declarou que esse tipo de atitude pós-eleição é prática já prevista e elencou diversas outras obras paralisadas, “quando Roberto Paulino iniciou uma série de obras no período que era candidato à reeleição, aconteceu que ele perdeu as eleições e fez a mesma coisa. No início do Governo Cássio catalogamos 1113 obras deixadas de lado por Roberto. Temo que Maranhão, deixe para Ricardo, situação pior”. Veja o vídeo.

Sobre o resultado das eleições, Zenóbio Toscano afirmou que se a campanha durasse mais algumas semanas a diferença entre Ricardo e Maranhão seria ainda maior e declarou – “Maranhão mais uma vez demonstrou ser ruim de voto e toda imoralidade praticada não serviu. Se um prefeito fizesse 10% do que ele fez já estaria preso”. E sobre Guarabira, o Deputado criticou o abuso de poder, segundo ele, exercido por Raniery Paulino que “demitia as pessoas que fossem adversárias e depois as chamava para oferecer o emprego de volta se elas mudassem a posição e votassem nos candidatos de sua coligação”. Zenóbio alegou que na operação Manzuá foram praticados atos do gênero,

Sobre as supostas irregularidades praticadas por Maranhão na reta final da campanha, o Deputado afirmou que motos apreendidas por diversas irregularidades foram liberadas através de portaria que informava que o estado não tinha como comportar a quantidade; que o Governador fez vários pagamentos milionários a empresas para servir de caixa dois na campanha. “Contas de mais de dez anos foram pagas e reajustes que há mais de dez meses tinham sido solicitados, foram concedidos na semana da eleição sem nenhuma objeção de antes” – disse, se referindo a uma quantia de R$ 9,6 milhões atrasada a mais de dez anos e paga a uma empreiteira e ao reajuste dos defensores públicos.

Sobre o polêmico projeto de lei semelhante a PEC 300, que lhe rendeu críticas nos meios de comunicação e revolta dos policiais em relação à sua posição, Zenóbio declarou que “o objetivo é totalmente eleitoreiro e inconstitucional”, e indagou “se Maranhão tivesse ganhado no primeiro turno teria mandado o projeto para assembléia?”

“No projeto que chegou a assembléia fizeram uma falsificação da assinatura de Maranhão, porque Ricardo Marcelo orientado por advogados não assinou e Maranhão estava em campanha no interior. Além disso, foi nos mandado uma cópia para ser apreciada” - afirmou Zenóbio.

Sobre o processo de transição de governo e às Aijes movidas pela coligação de Maranhão, Zenóbio declarou que “não passa de atitude de perdedor e que Maranhão pensa que pode ganhar mais uma na Justiça. Não acredito que ele facilite informações para Ricardo no processo de transição”. E acrescentou – “A votação de Ricardo demonstrou a vontade de mudança do povo e sei que ele irá corresponder às expectativas dos paraibanos, a constituição de seu governo obedecerá o critério da competência”.

Sobre sua situação política, Zenóbio afirmou que não dará continuidade, alegando que pretende voltar para iniciativa privada e que se por ventura for convidado para assumir algum cargo no estado irá pensar sobre o assunto.

Depois de atender aos questionamentos dos ouvintes, Zenóbio agradeceu ao radialista Levi Ramos que conduziu a entrevista e encerrou.

Toninho Souza / Nordeste1

Silvano Silva ✔

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