Um das coisas mais incríveis que se pode observar nos últimos anos, é a investida do governo federal com campanhas pra incentivar os jovens a optarem a carreira de professor. Mas no município de Mari, a campanha é outra, acho que na verdade a história é outra. Parece que a educação na cidade de Mari pegou uma doença em 2011, aliás, acho que desde o final de 2010, parece que esta Célula “Psicopatolouca”(risos), virou um mutante que assume características também de uma espécie de micróbio infiltrado nas entranhas dos antigos bons reflexos da boa administração, e agora, alastrou-se por todas as estruturas da executiva educacional.

Digo isso, por que são conversas contraditórias que fazem até da educação em Mari um circo, pois os docentes aos olhares destes anelídeos são como palhaços, que na verdade, no circo DELES, só os coliformes fazem festas, não os Professores. Mas, parece que uma doença grave é a alternativa, ou mesmo justificativa mais plausível. As desculpas para não darem o reajuste salarial são os mais variados: Redução do número de alunos, redução dos repasses, crise, aumento do salário mínimo, folha inchada... Entre outras.

O curioso é que no ano em que é pregado um repasse menor (ano de 2011), distribui-se Kit Escolar (Bolsa, caderno brochura, lápis...) Kit para os professores que contém até agenda, fardamentos. O que mais chama a atenção é o fato de que no ano de 2010, os recursos foram maiores, e não dava pra fazer fardamento, não dava pra entregar os Kit’s, era uma verdadeira crise. E a festa dos professores? Teve? E os fardamentos? Kit, que Kit? Mas, aí todos se perguntam: como se reduziu os recursos e pôde fazer mais que no ano passado? O que será que foi feito com os recursos do ano de 2010? Será...? Não acredito...?

Foi argumentado por vários cuspidores de microfones que iam fazer denuncias, auditorias, investigações para apurar a possível redução danosa no número de alunos da rede municipal, mas até agora, os párias nada apresentaram, apenas fofocas típicas da roça ou de escolas videiras de fim de semana.

Os recursos do FUNDEB são divididos em duas partes: 60% folha de pagamento e 40% investimentos na educação. A folha está inchada, então quer dizer que tem mais gente “trabalhando” que a folha pode pagar. Mas será realmente que há? Será que não há pessoas que recebem e não trabalham? Por que será que a Prefeitura não envia a folha nominal dos participantes do FUNDEB para os docentes? Será...? Não acredito...? Desta forma, não só incha, mas cria hematoma e até pelo visto, câncer. E olhe, que só recebe esta parte do Fundo quem está em EFETIVO EXERCÍCIO.

Nossa!!! E quanto aos 40 %? Esta parte é vergonhosa, pois há escolas que foram pintadas por fora e por dentro continua a mesma pintura de 2010. Isso é uma vergonha. É uma vergonha em Mari-PB. E os Kit's nem foram entregues a todos os alunos da rede municipal... Por que será? Acredito que deve-se procurar um médico pra ajudar a curar esta doença maligna que está na educação de Mari, e aproveitando, socorrer os Professores, pois esta ingerência como está, pode sim ficar ainda pior.
Quanto ao reajuste, que reajuste? O dinheiro não dá? Será? Será mesmo que estamos vendo uma boa gerência financeira na educação? Não queremos nada de ninguém, apenas um direito nosso, um direito constitucional, portanto, PAGUE MEU REAJUSTE.


Prof. Rodrigo Ferreira
Mestrando em Ciências da Educação
Mari-PB


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