Leia mais um artigo de Pedro Graciano: A crendice e a sabedoria popular do povo nordestino
A chegada do mês de junho na maioria dos Estados do Nordeste do Brasil representa um período de festa e fartura. A alegria não é tão somente pela colheita e pela chuva, que são aguardados o ano inteiro no sertão nordestino, mas também pela realização dos festejos juninos nos nove Estados da região: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,paraiba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Nessa época cerca de 440 mil pessoas deixam os grandes centros e se deslocam para o interior dos estados nordestinos.
Juntos esses estados podem chegar a movimentar aproximadamente R$ 20 milhões e gerar em torno de 5,000 postos de trabalho.
No mês de junho as pessoas se voltam para a memória viva aos santos mais lembrados nesse período. Santo Antonio, São João e São Pedro. Quem tem grande destaque é Santo Antonio, conhecido como o Santo casamenteiro que as moças se apegam na esperança de arrumarem um casamento e chegam até colocarem o santo de cabeça para baixo, uma forma de pressiona o coitado a lhe mostrar a pessoa com quem ela vai se casar. Outras enfiam uma faca peixeira na bananeira para aparecer o nome do rapaz na lamina da faca que será o seu pretendente. Algumas usam uma vasilha virgem com água e com uma vela pingando na água formar o nome do futuro marido.
Além da crendice há as superstições de muitos nordestinos. As crendices populares são, geralmente, como o próprio nome já diz costumes e crenças que as pessoas aprendem de geração em geração.
As mais conhecidas pela sabedoria popular:
* Sexta-feira 13 é dia de azar.
* Agosto é mês de desgosto.
* Jogar sal no fogo espanta o azar.
* Quer for pulado não cresce mais.
* O número 7 é o número da mentira.
* Cruzar com gato preto na rua dá azar.
* Mulher que tem o segundo dedo maior que o primeiro, manda no marido.
* Cabelo cortado em sexta-feira santa não cresce mais.
* Apontar e contar estrelas no céu faz nascer verruga na ponta dos dedos.
* Vassoura de ponta cabeça atrás da porta, espanta visitas.
* Quem passa debaixo do arco-íris vira mula-sem-cabeça.
* O número 13 é símbolo de azar.
* Sol e chuva é casamento de viúva.
* Chuva com sol é casamento de espanhol ou de arigó.
* Passar debaixo de escada dá má sorte.
* Quebrar espelhos dá sete anos de azar.
* Colocar a bolsa no chão faz o dinheiro acabar.
* Abrir os braços em cruz no vão de uma porta é chamar a morte.
* Uma moeda de cobre colocada na boca de uma pessoa assassinada impede que o homicida fuja do local do crime.
* Se a nossa orelha direita coça, estão falando bem de nós, se é a esquerda estão falando mal.
* Coceira na palma da mão direita é dinheiro que vamos receber, na esquerda é carta a chegar.
* Quando uma criança se curva para frente e olha por baixo das pernas, está chamando um novo irmão.
O mais legal de tudo isso é exatamente a fé do nosso povo nordestino, que apesar de tantas dificuldades e esquecimento dos políticos que se dizem representar na região, sufocam mais ainda a nossa gente, mas que sabem em algumas vezes driblar as disparidades e sentir-se felizes apesar dos pesares. Eita povo nordestino arretado. Por Pedro graciano
Nessa época cerca de 440 mil pessoas deixam os grandes centros e se deslocam para o interior dos estados nordestinos.
Juntos esses estados podem chegar a movimentar aproximadamente R$ 20 milhões e gerar em torno de 5,000 postos de trabalho.
No mês de junho as pessoas se voltam para a memória viva aos santos mais lembrados nesse período. Santo Antonio, São João e São Pedro. Quem tem grande destaque é Santo Antonio, conhecido como o Santo casamenteiro que as moças se apegam na esperança de arrumarem um casamento e chegam até colocarem o santo de cabeça para baixo, uma forma de pressiona o coitado a lhe mostrar a pessoa com quem ela vai se casar. Outras enfiam uma faca peixeira na bananeira para aparecer o nome do rapaz na lamina da faca que será o seu pretendente. Algumas usam uma vasilha virgem com água e com uma vela pingando na água formar o nome do futuro marido.
Além da crendice há as superstições de muitos nordestinos. As crendices populares são, geralmente, como o próprio nome já diz costumes e crenças que as pessoas aprendem de geração em geração.
As mais conhecidas pela sabedoria popular:
* Sexta-feira 13 é dia de azar.
* Agosto é mês de desgosto.
* Jogar sal no fogo espanta o azar.
* Quer for pulado não cresce mais.
* O número 7 é o número da mentira.
* Cruzar com gato preto na rua dá azar.
* Mulher que tem o segundo dedo maior que o primeiro, manda no marido.
* Cabelo cortado em sexta-feira santa não cresce mais.
* Apontar e contar estrelas no céu faz nascer verruga na ponta dos dedos.
* Vassoura de ponta cabeça atrás da porta, espanta visitas.
* Quem passa debaixo do arco-íris vira mula-sem-cabeça.
* O número 13 é símbolo de azar.
* Sol e chuva é casamento de viúva.
* Chuva com sol é casamento de espanhol ou de arigó.
* Passar debaixo de escada dá má sorte.
* Quebrar espelhos dá sete anos de azar.
* Colocar a bolsa no chão faz o dinheiro acabar.
* Abrir os braços em cruz no vão de uma porta é chamar a morte.
* Uma moeda de cobre colocada na boca de uma pessoa assassinada impede que o homicida fuja do local do crime.
* Se a nossa orelha direita coça, estão falando bem de nós, se é a esquerda estão falando mal.
* Coceira na palma da mão direita é dinheiro que vamos receber, na esquerda é carta a chegar.
* Quando uma criança se curva para frente e olha por baixo das pernas, está chamando um novo irmão.
O mais legal de tudo isso é exatamente a fé do nosso povo nordestino, que apesar de tantas dificuldades e esquecimento dos políticos que se dizem representar na região, sufocam mais ainda a nossa gente, mas que sabem em algumas vezes driblar as disparidades e sentir-se felizes apesar dos pesares. Eita povo nordestino arretado. Por Pedro graciano
Mas um artigo enviado por Pedro Graciano
Nenhum comentário: