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MARI - 'Hipocrisia, Politicagem e Comunicação: A arte de representar' - Leia Coluna de Zaira
quinta-feira, 28 de junho de 2012 Posted by Silvano Silva ✔


MARI - 'Hipocrisia, Politicagem e Comunicação: A arte de representar' - Leia Coluna de ZairaHipocrisia, Politicagem e Comunicação: A arte de representar

Interesses. Essa é uma das palavras mais escutadas no meio jornalístico. A palavra soa como um peso, um divisor de águas entre o ideal (o que o profissional da comunicação almeja ser) e o real (o que este profissional precisa ser. Alguns acreditam que ética esteja associada a um conjunto de regras preestabelecidas; outros, já acreditam que ética varie de pessoa para pessoa e dependa da consciência de cada um. Mas como ser ético, independente da maneira como ela se apresente, em um meio dominado por interesses políticos e econômicos?

Os valores que regem a profissão se mantém obscuros, estamos diante de um paradoxo, afinal, o trabalho de comunicação é um trabalho que tem por objetivo ‘clarear’ idéias, através do uso correto da informação. Uso? Correto? Se ela é usada, pode estar sendo manipulada, então, pode não estar sendo tão correta assim.

Sensacionalismo é geralmente o nome dado a um tipo de postura editorial adotada regular ou esporadicamente por determinados meios de comunicação, que se caracteriza pelo uso exagerado de determinadas expressões não exatamente usadas por quem ocorreram os fatos, ou por argumentos pessoais dos apresentadores enraizados em expressões pessoais. Não tendo qualquer ligação com a realidade. O sensacionalismo além de caracterizado pelo apelo emotivo, também se caracteriza pela capacidade de induzir o telespectador ou ouvinte prender-se a fatos em sua maioria distorcidos trazendo para si uma realidade irreal e alterada do cotidiano do dia-a-dia. Exagero, ato de emocionar capaz de escandalizar.”

Caros leitores estou dando ênfase a estas duas palavras: Interesse e sensacionalismo para refletirmos sobre os últimos acontecimentos da nossa querida e amada Mari.

Estamos vivenciando um momento de jogos de interesses políticos, de decisões, iniciando um período eleitoral bastante tumultuado e obscuro.

“No amor e na política tudo é permitido!”
Discordo categoricamente...

De um lado um grupo político que está no poder usando todas as estratégias possíveis, desde o marketing, seja usando blogs e blogueiros, dando inúmeras entrevistas em rádios até as inaugurações de serviços básicos que é de direito de cada cidadão, mas que infelizmente nosso povo é carente de tudo, inclusive de dignidade então acaba tendo estas obras como um favor, onde na realidade é uma obrigação do nosso ESTADO DE DIREITO, está na constituição brasileira.

Por outro lado uma oposição faz de conta, silenciosa, que não cobra, não questiona, não discute. Apenas almeja as próximas eleições para voltar ao poder.

Diferenças entre os grupos? Não consigo visualizar nenhuma... Apenas a continuação um do outro com “fanáticos” defendendo um nome e não idéias, mantendo seus interesses pessoais e gerando a pressão psicológica.

Por fim o sensacionalismo que muito bem veio à tona nesta última segunda-feira quando apresentador de um programa jornalístico da nossa cidade se despediu dos ouvintes com um belo texto cheio de emoção e comoção. Caro colega, você acredita ainda que engane a quem? Todos sabem que estamos entrando no período eleitoral e que os telefones da rádio serão fechados e seu papel ali com certeza já foi cumprido, o de defender, onde a imparcialidade nunca existiu. E não tenho dúvidas que vamos encontrar você na coordenação de campanha de algum candidato e nos palanques.

Qual erro nisso? Nenhum afinal todo ser humano tem direito de defender o que acredita, o erro foi o uso da hipocrisia e do discurso de imparcialidade e da ética que sempre foi usado.

Erro também do grupo que adentrou a emissora Araçá FM no intuito de gerar a violência, mesmo que psicológica, afinal só podemos entrar na “casa do outro” se formos convidados. Não resta dúvida que a Rádio Comunitária é uma conquista e um bem do povo mariense, não é a Rádio em si que é questionada e sim a forma que a mesma vem sendo conduzida.

Bom para nosso comunicador este incidente, afinal o mesmo saiu como herói, como a vitima. Há outro ditado que diz o seguinte: “Para cada ação existe uma reação!”.

Nessa guerra não há vitoriosos, mas sim derrotados, a população carente de nossa cidade que fica no meio desta “guerra fria” sem perspectivas de emprego, educação e saúde enquanto poucos enriquecem a cada dia.

A politicagem em Mari chegou a um estágio preocupante e lamentável e cabe a cada um de nós pensarmos o que queremos para nosso futuro político, afinal são mais quatro anos pela frente e depois que a política passa todos eles esquecem os mais carentes e se fecham em suas belas casas confortáveis com mesas fartas e planos de saúde, portanto não vale à pena vender nosso voto ou trocar por favores.

Reflitam e em breve estarei de volta, para a alegria de uns e a tristeza de muitos outros!


Por Zaira
Colunista do Blog Mari Fuxico

Silvano Silva ✔

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