Família de Lampião censura livro e quer ser indenizada por difamação
Na última quinta-feira (4/10),
a família do cangaceiro mais famoso do Nordeste, Virgulino Ferreira, o
Lampião, entrou com dois processos na Justiça contra o juiz aposentado
Pedro de Morais, autor do livro censurado "Lampião, o Mata Sete",
informou O Estado de S. Paulo.
O livro afirma que o "Rei do Cangaço" era homossexual. A neta de Lampião, Vera Ferreira, pediu indenização de R$ 2 milhões nas duas ações, uma por danos morais e outra por Morais ter vendido os livros na II Bienal de Salvador, em 6 de novembro de 2011.
O livro afirma que o "Rei do Cangaço" era homossexual. A neta de Lampião, Vera Ferreira, pediu indenização de R$ 2 milhões nas duas ações, uma por danos morais e outra por Morais ter vendido os livros na II Bienal de Salvador, em 6 de novembro de 2011.
Crédito:Divulgação

Família contesta informação e quer indenização por danos morais
"Um dia antes, dia 5, vendi os livros
nas principais livrarias da Bahia", disse Morais. A decisão da Justiça
proibindo o lançamento e a comercialização da obra só aconteceu no dia
25 de novembro de 2011. Morais afirmou que tem toda documentação da
venda dos exemplares nas livrarias e apresentará a defesa na
segunda-feira (8/10), na 13ª Vara Cível Aracaju.
Ele se disse perplexo porque a venda e o lançamento do livro continuam suspensos e processo sequer foi julgado pelos desembargadores.
Ele se disse perplexo porque a venda e o lançamento do livro continuam suspensos e processo sequer foi julgado pelos desembargadores.
Polêmica
Segundo o livro, o cangaceiro teria
sido homossexual, Maria Bonita era adúltera e Expedita não era filha do
homem mais temido do sertão. Em novembro passado, o advogado de Vera,
Wilson Winnie, declarou que a publicação fere a honra da família de
Lampião e que a ação na Justiça pretende impedir a circulação do livro
de forma definitiva.
O juiz da 7ª Vara Cível de Aracaju,
Aldo Albuquerque, expediu uma liminar proibindo o lançamento e a venda
do livro. O processo está no Tribunal de Justiça de Sergipe.
Portal IMPRENSA
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