Jornalistas pernambucanos entram em estado de greve por falta de acordo salarial
A pauta de reivindicações da categoria inclui reajuste salarial de 10%; Piso Salarial de R$ 1.650,00 para a jornada normal de cinco horas/dia (já celebrado com a Companhia Editora de Pernambuco – Cepe); auxílio-refeição para dias ou empresas em que não houver oferta de refeições; respeito ao limite legal da jornada de Jornalista, de sete horas/dia; e possibilidade de manutenção de banco de horas, desde que condicionada à não diluição das jornadas de sábado nos demais dias da semana.
Em campanha salarial desde agosto, os
profissionais de imprensa reduziram o pedido inicial de aumento salarial
de 22% - incluindo perdas históricas, índice Dieese e produtividade do
estado - para 10% após diversos encontros com os representantes
patronais.
No entanto, as empresas de comunicação
ofereceram aumento de apenas 5,4%. Após encontro com o procurador
Regional do Trabalho da 6ª Região, Fabio Farias, os profissionais
rejeitaram a oferta e, como os representantes patronais negaram novas
negociações, resolveram adotar o estado de greve.
De acordo com Geraldo Brimgel,
secretário do diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de
Pernambuco, cerca de 83% do profissionais presentes na assembleia
votaram a favor do estado de greve.
Brimgel afirma que a situação
permanecerá a mesma até a próxima segunda-feira (29/10), quando as
empresas de comunicação se reunirão com os sindicatos no Ministério
Público do Trabalho. A expectativa é que após o anúncio do estado de
greve, os representantes patronais apresentem novas propostas para o
aumento salarial.
Para Brimgel, poderá ocorrer greve
geral da imprensa no estado caso os patrões não atendam às
reivindicações básicas da pauta de negociação.
Vanessa Gonçalves
Portalimprensa
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