Secretaria manda apurar denúncia de que presos planejavam executar autoridades de segurança pública Twittar
O secretário de Administração Penitenciária, coronel Washington França,
determinou a instauração de sindicância com o objetivo de apurar
denúncia do diretor do presídio de Sapé, 55 km da Capital, pastor Silva
Neto (foto), de que detentos do estabelecimento prisional estariam
montando plano para executar autoridades da área da segurança pública,
entre elas o próprio diretor e o comandante da Companhia da PM de Sapé,
capitão Kelton.
Para apurar a denúncia, por meio de sindicância, o secretário instaurou
comissão composta pelo major Josinaldo da Cunha Lima, diretor do
Presídio Sílvio Porto; e agentes de Segurança Penitenciário Antonio
Carneiro Arnaud Sobrinho e Georgiana Coutinho Guerra.
A denúncia do diretor do presídio de Sapé da existência de uma lista de
morte com nomes de autoridades foi feita após ele gravar o depoimento de
um dos presos envolvidos em assassinatos na região e esquartejamento de
dois irmãos na cidade de Mari.
O pastor Silva Júnior disse que um dos presos, Eronildo Barbosa Ricardo
apontou o delegado Reinaldo, de Mari, capitão Kelton, comandante da
Companhia da PM de Sapé e os agentes da Polícia Civil Evangelista, João
Marcelo e Giomar Cirillo que, segundo o bandido, estavam sendo
responsáveis pelos prejuízos ao tráfico, fazendo apreensões de drogas e
celulares.
Na riqueza de detalhes, “Malvado” como Eronildo é conhecido, revelou que
há três meses se reuniu com Zé Queno, Bizoga, Galalau e Alan na cidade
de Mari para consumirem droga.
Naquela ocasião, disse, Zé Queno recebeu uma ligação de Luiz Carlos da
Silva (Timbaúba), recolhido na época no presídio de Sapé mandando que
ele procurasse uma maneira de eliminar o diretor da cadeia, o pastor
Silva Neto e também os demais citados.
O diretor do Presídio Regional de Sapé não confirmou, mas pretende
solicitar a transferência dos integrantes do grupo de bandidos apontados
como responsáveis de mais de 35 homicídios tanto em Sapé como também em
Mari.
Investigações estão sendo realizadas pela polícia para tentar descobrir
se o bando também já se envolveu em assassinatos em outros municípios do
Brejo paraibano.
Com Wscom
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