Pleno do TJ escolhe membros da comissão de segurança do Judiciário
O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba escolheu, no final da tarde
dessa quarta-feira(13), os novos integrantes da Comissão de Segurança
do Poder Judiciário, que terá na presidência o desembargador Joas de
Brito Pereira Filho. A comissão é uma das mais importantes do Poder e
responsável pelo desenvolvimento de ações voltadas à proteção dos
magistrados.
Instalada em novembro de 2012, através da Resolução nº 85, que
introduziu o artigo 119 ao Regimento Interno do TJPB, a comissão atende a
uma determinação do Conselho Nacional de Justiça e será composta pelos
desembargadores Joás de Brito Pereira Filho (presidente), Carlos Martins
Beltrão Filho e João Benedito da Silva, mais os juízes Ricardo Vital de
Almeida, Carlos Neves da Franca e Horácio de Melo, este último
presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba.
O desembargador Jóas de Brito Pereira Filho explicou que uma das
ações mais importantes da comissão é a implementação de uma política de
segurança dos integrantes da magistratura. São ações voltadas à
segurança, para que os membros da magistratura possam prestar a
jurisdição com mais tranquilidade. O presidente adiantou ainda que esse
grupo de trabalho se mantém atento na proteção aos juízes ameaçados, em
muitos dos casos em processos que envolvem o crime organizado.
“Muitas vezes, os magistrados contrariam interesses de forma muito
eficaz, e as pessoas que são contrariadas não aceitam de bom grado essas
contrariedades e chegam a praticar absurdos, inclusive ameaçando alguns
magistrados, e essa comissão veio exatamente para combater isso, de
forma que o juiz continue seu trabalho, aplicando a prestação
jurisdicional com o rigor da lei e com o apoio do Tribunal para
protegê-lo”, destacou.
O desembargador destacou também que toda vez que algum magistrado se
sente ameaçado ele procura a comissão que toma as necessárias
providências no sentido de agilizar uma escolta necessária ou até mesmo
uma medida paliativa para resolver o problema de imediato. Ele lembrou
do mutirão que aconteceu o ano passado na cidade de Catolé do Rocha,
onde houve uma ameaça forte aos magistrados que lá estavam.
Gecom/TJPB





Nenhum comentário: