PEC dos jornalistas é esquecida e doméstica contrata repórter para trabalhar como diarista
Confira
abaixo um texto da Piauí sobre a alusão entre a PEC dos Jornalistas e a
das Domésticas que entrou em vigor esta semana. Ambos os profissionais
merecem uma legislação trabalhista, mas a imprensa foi deixada de lado
por várias vezes dando lugar a outras matérias.
Conheça o teor da do Projeto de Lei 2.960/2011 que estabelece um piso nacional para a categoria que é de seis salários mínimos. clique aqui
Confira a matéria da Piauí
Motivado pelas novas leis trabalhistas para as empregadas domésticas, o
jornalista Lauro Mendonça Paladino, de 47 anos, resolveu depositar seu
currículo na caixa de correio de seu condomínio. "Falo quatro idiomas e
tenho mestrado. Já fui correspondente internacional. Sempre sonhei em
ter carteira assinada, férias todo ano e carga horária de oito horas
diárias. Chegou a hora!", comemorou. Em poucos minutos, o movimento foi
seguido por centenas de colegas de profissão.
No final da tarde, Paladino foi contratado por Ivonete Soares Macedo,
empregada doméstica do 302 há 32 anos. "Estou felicíssimo. Ainda tenho
vale-transporte e auxílio creche!", exultou.
Repórteres, âncoras, colunistas, blogueiros e fotógrafos descontentes
começaram a reunir assinaturas para incluir os jornalistas na PEC das
domésticas. "Nossos patrões são famílias e trabalhamos como empregados",
defendeu o diagramador de um grande jornal diário, que não quis se
identificar.
Numa reviravolta impensável no jornalismo brasileiro, Danuza Leão e
Artur Xexéo foram flagrados cogitando a hipótese de lavar um prato. "O
Brasil está dominado pela ditadura do FGTS", declarou Feliciano.
Estadão




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