Reconhecimento da Palestina pelo Google pode ameaçar paz, diz Israel

“Essa decisão é, na minha opinião, não só equivocada, mas também
poderia interferir negativamente nos esforços de meu governo para trazer
negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestina”, afirmou o
ministro, dizendo que a medida iria encorajar os palestinos a
“continuarem com suas intenções políticas por meio de ações unilaterais e
não através de negociação e acordo mútuo”. Elkin pediu ao Google para
reconsiderar a sua decisão.
Na última semana, o Google trocou o nome de sua página inicial
dirigida a usuários palestinos de “Territórios palestinos” para
“Palestina”. Um porta-voz da empresa afirmou à BBC que a decisão foi
baseada após consulta a uma série de fontes e autoridades. A Autoridade
Palestina saudou a mudança de nome do Google, descrevendo-a como “um
passo na direção certa”.
O status oficial dos territórios palestinos é um assunto polêmico e
ainda sem definição. Em novembro de 2012, a Organização das Nações
Unidas (ONU) elevou o status da Palestina de “entidade” para “Estado
observador não-membro” – medida que teve amplo apoio dos membros da
organização, mas sofreu forte oposição dos Estados Unidos e de Israel.
Os dois países defendem que a criação do Estado palestino só pode
ocorrer mediante um acordo com os israelenses.
Jornal do Brasil
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