Assembleia Legislativa da Paraíba é 11ª mais cara do Brasil
Gasto com salários e verba de gabinete dos deputados consome R$ 21 mi do orçamento da Assembleia
As Assembleias Legislativas dos 27 Estados brasileiros gastam R$
918.888.066,96, por ano, com salário e verba indenizatória destinadas
aos deputados. A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) figura na 11ª
posição. Ela destina R$ 21.618.290,88 do seu orçamento para o pagamento
dos salários e verbas de gabinete dos deputados.
Assembleia
que está no topo do ranking é a da Bahia com R$ 54.032.765,04 de gastos.
Em seguida, vem a de São Paulo com R$ 49.919.459,52. Em terceiro lugar
está a do Ceará R$ 43.355.371,68; em quarto aparece a de Minas Gerais
com R$ 36.999.131,40. A quinta colocada é a do Paraná, com gastos de R$
33.379.996,32. Em alguns estados os deputados também recebem recursos
referentes à verba de gabinete.
Por mês, cada parlamentar
paraibano, tem direito a R$ 50.042,00, sendo R$ 20.042,00 de salário, R$
30 mil de verba indenizatória para gastar com aluguel de veículos,
alimentação, combustível, com a divulgação do mandato e com apoio
técnico. Os deputados ainda têm direito a contratar assessores, pagos
pela Assembleia.
A maioria dos deputados ouvidos afirmou que utiliza seus salários para atender as demandas da população. “Há um fracionamento muito grande do nosso salário. Ele é dividido para atender demandas do eleitorado”, disse Trócolli Júnior (PMDB).
Para Trócolli, se os R$ 20.042,34 que recebe de salário fossem voltados para gastos pessoais seria uma boa remuneração. “Se o subsídio fosse destinado apenas para o deputado daria uma vida digna ao parlamentar”, avaliou. Ele disse ainda que os políticos têm uma demanda cruel, “que consome grande parte do salário”.
Já o deputado Anísio Maia (PT) disse que o que um parlamentar paraibano recebe dá para exercer o mandato com muita dificuldade. Ele explicou que, apesar de algumas pessoas acharem que os políticos recebem muito dinheiro, a realidade não é bem esta.
“Se comparado com um salário mínimo nós recebemos muito, mas um trabalhador com este salário não tem que pagar 22 assessores, não tem que divulgar o mandato pelo Estado a fora. Nós temos que contratar um bom jornalista, um bom contador, um bom advogado e temos que ter uma boa equipe”, justificou Anísio Maia.
Para João Gonçalves (PEN), o salário que os deputados recebem faz jus ao trabalho que eles exercem. “Se o parlamentar tem um trabalho efetivo junto à comunidade este (subsídio) passa a ser dividido com a população, mas é um bom salário”, disse.
A maioria dos deputados ouvidos afirmou que utiliza seus salários para atender as demandas da população. “Há um fracionamento muito grande do nosso salário. Ele é dividido para atender demandas do eleitorado”, disse Trócolli Júnior (PMDB).
Para Trócolli, se os R$ 20.042,34 que recebe de salário fossem voltados para gastos pessoais seria uma boa remuneração. “Se o subsídio fosse destinado apenas para o deputado daria uma vida digna ao parlamentar”, avaliou. Ele disse ainda que os políticos têm uma demanda cruel, “que consome grande parte do salário”.
Já o deputado Anísio Maia (PT) disse que o que um parlamentar paraibano recebe dá para exercer o mandato com muita dificuldade. Ele explicou que, apesar de algumas pessoas acharem que os políticos recebem muito dinheiro, a realidade não é bem esta.
“Se comparado com um salário mínimo nós recebemos muito, mas um trabalhador com este salário não tem que pagar 22 assessores, não tem que divulgar o mandato pelo Estado a fora. Nós temos que contratar um bom jornalista, um bom contador, um bom advogado e temos que ter uma boa equipe”, justificou Anísio Maia.
Para João Gonçalves (PEN), o salário que os deputados recebem faz jus ao trabalho que eles exercem. “Se o parlamentar tem um trabalho efetivo junto à comunidade este (subsídio) passa a ser dividido com a população, mas é um bom salário”, disse.
Por Mislene Santos, do Jornal Correio da Paraíba
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