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Durante protesto no centro, manifestantes anunciam ocupação na Alerj e na Câmara do Rio
quinta-feira, 8 de agosto de 2013 Posted by Silvano Silva ✔


De acordo com outro PM que está no local, há cerca de 500 policiais militares no ato.

 Cerca de mil pessoas realizaram passeata no final da tarde desta quinta-feira (8), pelo centro do Rio de Janeiro. Paralelamente, manifestantes anunciaram a ocupação da Alerj (Assembleia Legilslativa do Rio de Janeiro) e da Câmara Municipal.
Tanto na Alerj quanto na Câmara, um grupo de 20 a 30 pessoas entrou no local durante o horário de funcionamento das Casas e anunciou a ocupação. Em página no Facebook, os manifestantes na Alerj pediram apoio às pessoas presentes no protesto que estava marcado para começar às 16h na Cinelândia e disseram que negociam com alguns deputados a permanência no local. O prédio foi esvaziado por volta das 18h.
O protesto saiu por volta das 17h, da Cinelândia, no centro da capital fluminense, e chegou à Alerj por volta das 18h, quando o prédio foi esvaziado por policiais militares e seguranças da Casa. Às 18h30, a passeata seguiu rumo à Câmara, onde os jovens ocuparam as galerias e dizem que não vão sair.
Três vereadores conversam com manifestantes que ocupam as galerias da Câmara do Rio desde a tarde desta quinta-feira (8).
Reimont (PT), Renato Cinco (PSOL) e Leonel Brizola Neto (PDT) ouvem as reivindicações dos ativistas.
Segundo a assessoria de um dos parlamentares, os manifestantes querem que Eliomar Coelho (PSOL) assuma a presidência da CPI dos Ônibus, que vai apurar possíveis irregularidades no transporte coletivo na cidade.
O líder da bancada governista, vereador Professor Uóston (PMDB), se candidatou para a presidência da comissão, que foi assinada por outros quatro vereadores governistas.
De acordo com um segurança da Câmara, por volta das 19h15, cerca de 20 pessoas continuavam ocupando as galerias da Casa.
Do lado de fora do prédio, na Cinelândia, restavam cerca de 300 manifestantes no mesmo horário, segundo estimativa do tenente coronel Mauro Andrade, comandante do Grupamento de Policiamento de Proximidade de Multidões, que atua circulando no meio dos protestos.
De acordo com outro PM que está no local, há cerca de 500 policiais militares no ato.
Há um carro de som e dezenas de faixas e bandeiras no ato, muitas delas de partidos políticos. A maioria delas tem mensagens contra o governador Sérgio Cabral (PMDB), principal alvo do protesto.
Representantes de 21 etnias indígenas e apoiadores dos índios resolveram ocupar no antigo prédio do Museu do Índio, no Maracanã, zona norte do Rio, ao menos até o próximo sábado (10), quando o grupo se reúne com a secretária de Cultura do Estado, Adriana Rattes.
Na última terça-feira (6), os dois lados se reuniram no local, também batizado do Aldeia Maracanã pelos ocupantes, para definir como será a gestão do edifício, que deve ser transformado em um centro de referência indígena. Adriana garantiu que não haverá invasão da Polícia Militar para retirar os ocupantes do imóvel.
O local voltou a ser ocupado na tarde de segunda (5) depois que o governo do Estado decidiu devolver o imóvel aos índios que viviam na área até março deste ano, quando foram retirados em uma ação de reintegração de posse. A chegada de 60 PMs do lado de fora do museu chegou a interromper a reunião. Eles disseram ter ido ao local por causa da suposta ameaça de o grupo "Black Bloc" fechar a Radial Oeste.
Porém, após conversar com o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, a representante do governo estadual ordenou que os PMs deixassem a entrada do imóvel, dando prosseguimento à negociação com o grupo.
"Ocupa Cabral"
Manifestantes decidiram ocupar a frente da rua onde mora o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), no Leblon, zona sul do Rio, no domingo (28), pela terceira vez. Ao contrário da primeira ocupação, que ocorreu entre os dias 21 de junho e 2 de julho, e foi encerrada por intervenção da PM (Polícia Militar), os ativistas decidiram não armar um acampamento para evitar nova repressão da polícia.
Colaborou Carolina Farias, no Rio

UOL

Silvano Silva ✔

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