Paraíba é o quarto Estado do Nordeste em número de transplante de rins
O primeiro semestre deste mês atingiu a marca de 34 transplantes. Em 2011, 29 e em 2012, 50 transplantes

O cirurgião transplantador
Rafael Fábio Maciel, coordenador do Departamento de Transplante do
Hospital Antonio Targino e presidente do Instituto Social de Assistência
a Saúde (ISAS), lembra que, atualmente, na Paraíba, o transplante renal
só é feito em Campina Grande. Segundo ele, a parceria é o segredo dos
números. “Este sucesso deve-se aos grandes investimentos e parcerias que
vêm sendo feitos pelo Governo do Estado, pelo Hospital e pelo ISAS,
evitando que as pessoas deixem de sair da Paraíba para fazer transplante
fora do estado”, avaliou o médico.
Segundo ele, todas as doações
entre pacientes vivos em Campina Grande são feitas pelo método
laparoscópico, com êxito de 100%, pelo médico Rafael Fábio Maciel. “Os
resultados estético, de internação e recuperação são superiores ao
método convencional”, explicou o cirurgião.
A diretora da Central
de Transplante da Paraíba, Gyana Lys Montenegro, disse que outro dado
importante a ser destacado é que a média de sobrevida para os pacientes e
para os rins transplantados foi superior a 95 %. “Com esses resultados,
a Paraíba ocupa também um lugar entre os mais eficientes do mundo”,
ressaltou a médica.
Para a diretora, vários fatores contribuem
para o sucesso do trabalho: “O compromisso do Governo do Estado com a
política de transplante, viabilizando ações de convênios com
instituições para manutenção de paciente ativo (com todos os exames
prontos pra receber a doação); disponibilização de equipe de
neurologista para realização de exame comprobatório da morte encefálica;
dispensação de medicamento de alto custo (imunosupressor) para indução
no pré e pós transplante imediato que objetiva a diminuição da rejeição;
viabilizar o transporte dos pacientes renais para atendimento
ambulatorial, além do comprometimento das equipes para fazer o
transplante e um programa de educação continuada com o objetivo de
difundir a consciência bem como capacitar profissionais para o exercício
das ações relacionadas as ações de busca e manutenção de potenciais
doadores”
.Por Secom-PB
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