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Paraíba é o quarto Estado do Nordeste em número de transplante de rins
terça-feira, 6 de agosto de 2013 Posted by Silvano Silva ✔

O primeiro semestre deste mês atingiu a marca de 34 transplantes. Em 2011, 29 e em 2012, 50 transplantes
Foram 34 transplantes realizados até junho deste ano
Divulgação
Foram 34 transplantes realizados até junho deste anoA Paraíba realizou no primeiro semestre de 2013, em Campina Grande, 34 transplantes de rins, passando a ocupar o 4º lugar em relação aos outros estados do Nordeste Os dados são da Associação Brasileira de Transportes e Órgãos – Registro Brasileiro de Transplantes (ABTO-RBT), os quais também revelam que durante todo o ano de 2011 foram 29 transplantes e em 2012 foram 50.
O cirurgião transplantador Rafael Fábio Maciel, coordenador do Departamento de Transplante do Hospital Antonio Targino e presidente do Instituto Social de Assistência a Saúde (ISAS), lembra que, atualmente, na Paraíba, o transplante renal só é feito em Campina Grande. Segundo ele, a parceria é o segredo dos números. “Este sucesso deve-se aos grandes investimentos e parcerias que vêm sendo feitos pelo Governo do Estado, pelo Hospital e pelo ISAS, evitando que as pessoas deixem de sair da Paraíba para fazer transplante fora do estado”, avaliou o médico.
Segundo ele, todas as doações entre pacientes vivos em Campina Grande são feitas pelo método laparoscópico, com êxito de 100%, pelo médico Rafael Fábio Maciel. “Os resultados estético, de internação e recuperação são superiores ao método convencional”, explicou o cirurgião.
A diretora da Central de Transplante da Paraíba, Gyana Lys Montenegro, disse que outro dado importante a ser destacado é que a média de sobrevida para os pacientes e para os rins transplantados foi superior a 95 %. “Com esses resultados, a Paraíba ocupa também um lugar entre os mais eficientes do mundo”, ressaltou a médica.
Para a diretora, vários fatores contribuem para o sucesso do trabalho: “O compromisso do Governo do Estado com a política de transplante, viabilizando ações de convênios com instituições para manutenção de paciente ativo (com todos os exames prontos pra receber a doação); disponibilização de equipe de neurologista para realização de exame comprobatório da morte encefálica; dispensação de medicamento de alto custo (imunosupressor) para indução no pré e pós transplante imediato que objetiva a diminuição da rejeição; viabilizar o transporte dos pacientes renais para atendimento ambulatorial, além do comprometimento das equipes para fazer o transplante e um programa de educação continuada com o objetivo de difundir a consciência bem como capacitar profissionais para o exercício das ações relacionadas as ações de busca e manutenção de potenciais doadores”

.Por Secom-PB

Silvano Silva ✔

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