'Prioridade não é o futebol', técnico da Itália fala sobre problemas sociais no Brasil
A Itália vai enfrentar a Argentina no
próxima quarta-feira. O Esporte Interativo transmite o amistoso, ao
vivo, a partir das 15h30. Logo na sequência tem a partida entre Alemanha
e Paraguai. Os italianos, liderados por Balotelli, e argentinos, com
Messi, entram em campo para homenagear ao Papa Francisco, nascido no
país sul-americano.
Em entrevista ao jornal Gazzetta Dello Sport, o técnico da Azzurra, Cesare Prandelli, contou sobre a experiência vivida no Brasil durante a Copa das Confederações.
"A Copa das Confederações me deixou a impressão de fortes contrastes entre os novos estádios e a miséria ao seu redor. Em seguida, uma multidão em manifestações nas ruas. Quando há tantos jovens nas ruas, você tem que ouvir. A prioridade não é o futebol. A prioridade são as escolas, os cuidados hospitalares, o trabalho... Eu acredito que o Mundial no Brasil pode coexistir com uma melhor política social. Claro que é impossível jogar bem num estádio que custou R$ 800 milhões e fica a 100 metros de uma favela de 120 mil pessoas, das quais 20% não têm o que comer. Mas nós não pensamos só na América do Sul. Os contrastes estão em expansão na Europa, e neste ritmo, nós também viveremos blindados, teremos nossas favelas", opinou.
Prandelli também explicou a liberação para Balotelli andar pelas ruas de Salvador durante o período em que Brasil sofria com manifestações por todo país.
"Quando me pediu para sair por causa da favela, ele tinha uma alegria nos olhos. Eu tive que dizer sim, mesmo que ele estivesse blindado no hotel", completou.
Em entrevista ao jornal Gazzetta Dello Sport, o técnico da Azzurra, Cesare Prandelli, contou sobre a experiência vivida no Brasil durante a Copa das Confederações.
"A Copa das Confederações me deixou a impressão de fortes contrastes entre os novos estádios e a miséria ao seu redor. Em seguida, uma multidão em manifestações nas ruas. Quando há tantos jovens nas ruas, você tem que ouvir. A prioridade não é o futebol. A prioridade são as escolas, os cuidados hospitalares, o trabalho... Eu acredito que o Mundial no Brasil pode coexistir com uma melhor política social. Claro que é impossível jogar bem num estádio que custou R$ 800 milhões e fica a 100 metros de uma favela de 120 mil pessoas, das quais 20% não têm o que comer. Mas nós não pensamos só na América do Sul. Os contrastes estão em expansão na Europa, e neste ritmo, nós também viveremos blindados, teremos nossas favelas", opinou.
Prandelli também explicou a liberação para Balotelli andar pelas ruas de Salvador durante o período em que Brasil sofria com manifestações por todo país.
"Quando me pediu para sair por causa da favela, ele tinha uma alegria nos olhos. Eu tive que dizer sim, mesmo que ele estivesse blindado no hotel", completou.
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