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Para o delegado federal Omar Pepow é improvável que novas prisões aconteçam em breve
Reprodução/Ig
O suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto (PMDB-MA),
preso pela Polícia Federal sob a acusação de ser um dos integrantes da
quadrilha que desviou R$ 73 milhões da Caixa Econômica Federal usando
um falso prêmio da Mega-Sena, havia comprado recentemente um avião de
pequeno porte. A polícia acredita que o aparelho, já apreendido, foi
adquirido com o dinheiro do desfalque.
A Polícia Federal procura
três envolvidos que usaram uma aposta falsa da Mega-Sena para desviar
R$ 73 milhões da Caixa Econômica Federal. Trata-se da maior fraude já
registrada na história do banco.
Dez mandados de busca e
apreensão em Goiás, no Maranhão e Tocantins foram cumpridos nas últimas
horas. Permanecem presos o gerente-geral da agência da Caixa em
Tocantinópolis (TO), Robson Pereira do Nascimento, e o suplente de
deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto (PMDB-MA).
Para o
delegado federal Omar Pepow é improvável que novas prisões aconteçam em
breve. “Nós estamos procurando os outros envolvidos. Nos próximos dias,
os advogados devem entrar com os pedidos de revogação dos mandados de
prisão. Eles devem ficar escondidos enquanto os advogados trabalham”,
afirmou Pepow.
O delegado disse não acreditar que os procurados
tenham fugido do país, porque muitos não receberam dinheiro suficiente
para isso. Segundo Pepow, no primeiro momento, as investigações se
concentraram na identificação das contas que receberam valores mais
altos. Agora, um levantamento das contas que receberam valores menores
começará a ser feito em conjunto com a Caixa.
“Essas pessoas vão
ser chamadas a explicar de onde veio o dinheiro. Por que entrou o
dinheiro na conta dele? Se entrar 750 mil na sua conta, você tem que
saber dizer de onde veio esse dinheiro”, disse o delegado.
No
início das investigações, um homem que tinha recebido R$ 5 milhões
chegou a ser preso, mas conseguiu a liberdade provisória depois de
apresentar indícios de que o dinheiro pode não estar relacionado com a
fraude. O delegado optou por preservar a identidade dele diante da
possibilidade maior de inocência.
Segundo a PF, a quadrilha usou
documentos falsos para abrir uma conta-corrente em uma agência da Caixa
de Tocantinópolis (TO). Pouco tempo depois, cerca de R$ 73 milhões foram
depositados na conta. Desviado do banco estatal, o dinheiro foi
depositado como sendo o pagamento de um prêmio da Mega Sena que nunca
existiu. Por fim, o montante foi transferido para várias contas. Em
nota, a PF informou ter recuperado aproximadamente 70% do total
desviado.
Ig
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