Após frustração em 2012, Vené e RC vivem agora na iminência de novo desfecho em comum


Sem
ter logrado êxito na prática do fenômeno da transferência de votos,
tanto o governador Ricardo Coutinho (PSB), quanto o ex-prefeito de
Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) tiveram as candidatas que
apoiaram derrotadas no pleito de 2012.
Aproveitando a onda Dilma, a dupla, apesar de adversária emplacou uma
mulher como opção para o eleitorado, porém, ambas foram engolidas pelo
PT em João Pessoa e pelo PSDB na Rainha da Borborema.
Agora, em 2014, diante do novo cenário que se forma, com a iminência da
candidatura do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), Veneziano e Ricardo
Coutinho voltam a ficar no mesmo barco, mirando o mesmo objetivo –
derrotar Cássio Cunha Lima, caso contrário, assim como nas últimas
eleições municipais, terão que se conformar com o mesmo desfecho – a
derrota.
Como a política é a arte dos possíveis, ainda não se sabe quais alianças
poderão se formar. O PMDB admitiu composição tanto com o PSB quanto com
o PSDB, porém, sob a condição de encabeçar a chapa majoritária.

Os tucanos, em âmbito nacional já sinalizam uma aproximação do PMDB,
utilizando Cássio como estrategista para preparar o terreno sob uma
possível aliança.
A preço de hoje, Cássio e Veneziano querem derrotar Ricardo e Ricardo e
Veneziano querem derrotar Cássio, no entanto, a dupla que existia para
querer derrotar Veneziano, parece que já não existe mais, deixando o
cabeludo correr por fora.
Veneziano já deu provas de que consegue derrotar os tucanos. Em 2004 e
em 2008 venceu as eleições de Campina Grande contra o candidato do
grupo.
Ricardo Coutinho, assim como Veneziano, também derrotou o candidato do
PSDB, nas eleições de 2004 e de 2008 na Capital. Mas, nem Veneziano, nem
Ricardo enfrentaram Cássio no cara a cara e, o ano de 2014, poderá
mostrar, definitivamente, qual desses três realmente tem votos.

Para Ricardo e para Veneziano, apenas uma saída – se a justiça negar a
candidatura de Cássio. Sem o tucano no páreo, PSB e PMDB voltam a
negociar, desta vez para ter o apoio do senador, adotando a máxima de
que – se não consegue vencê-lo, junte-se a ele.
Os meninos cresceram. A briga agora é de gente grande.
Márcia Dias
PB Agora




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