“Contradições das primeiras pesquisas de 2014 ofendem a inteligência do povo”, diz Célio Alves
O
secretário-executivo de Comunicação da Paraíba, Célio Alves, voltou a
questionar a credibilidade das pesquisas eleitorais no estado. Desta
vez, ele mira as duas primeiras sondagens realizadas em 2014. De acordo
com Célio, tanto o levantamento da Consult quanto o da 6Sigma possuem
aspectos ainda não explicados.
“Contrariando a realidade, a pesquisa do Consult excluiu Nadja Palitot,
pré-candidata do PT ao governo, e incluiu José Maranhão para o Senado,
quando o presidente do PMDB tem dito que é candidato a deputado
federal”, apontou ele.
De acordo com o secretário, até agora o instituto Consult não apresentou
os números de avaliação dos governos federal e estadual, o que,
assegura, é algo básico.
Sobre a pesquisa 6Sigma, o secretário aponta a disparidade do desempenho
dos candidatos entre as modalidades espontânea e estimulada. “Ora,
Veneziano, que na espontânea obteve 5%, na estimulada cresceu quase dois
tantos, chegando a 14%. Já Cássio, que conquistou 25% na espontânea,
subiu para 43% na estimulada. Enquanto isso, Ricardo saiu de 20% na
espontânea para apenas 22% na estimulada. Isso não entra na cabeça de
ninguém”, questiona.
Célio Alves ainda confrontou os dados das pesquisas Consult e 6Sigma
referentes aos percentuais de intenção de votos obtidos pelos candidatos
a governador na modalidade espontânea. “É gritante o absurdo de Ricardo
ter na 6Sigma 20% e, na Consult, perder metade disso, ficando com
apenas 10%”, protesta ele.
"Outra aberração é o fato de Cássio ter obtido 16% na espontânea da
Consult e 32% na Ipespe/Jornal da Paraíba. Simplesmente dobrou".
Conforme a pesquisa Consult, os entrevistados que não optaram por nenhum
dos candidatos chegam a 12,80%. Neste universo, estão os votos brancos e
nulos. “Em 2010, os brancos e nulos somaram 12,36% no primeiro turno. A
pesquisa diz que a mais de 6 meses das eleições nós temos praticamente o
mesmo contingente de brancos e nulos, e isso não pode ser verdadeiro,
visto que a grande maioria das pessoas sequer está preocupada com a
disputa eleitoral, até porque a campanha só começa daqui a três meses”,
aponta Célio Alves.
Agencia Noticias PB
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