Estudante armado de faca deixa vinte feridos em escola nos EUA
Pelo
menos 20 pessoas ficaram feridas por "múltiplas facadas" em um ataque
nesta quarta-feira (9) à escola americana Franklin Regional High School,
em Murrysville, na Pensilvânia. Dezenove estudantes e um vigia da
escola ficaram feridos, segundo as equipes de emergência. Um adolescente
de 16 anos suspeito de cometer o crime foi detido, de acordo com a
polícia local.
Entre os estudantes feridos estão adolescentes com idades entre 14 a 17
anos, Oito feridos (sete alunos e o adulto) estão em estado grave, porém
estável. Quatro foram socorridos de helicóptero.
A polícia foi acionada às 7h13 locais (8h13 de Brasília), cerca de 15
minutos após as portas da escola terem sido abertas, segundo a emissora
NBC.
Segundo o diretor da polícia local, Thomas Seefeld, o estudante de 16
anos que foi detido estava com duas facas. A identidade do suspeito
ainda não foi divulgada. O rapaz – que sofreu ferimentos nas mãos e
recebeu tratamento – foi encaminhado ao Departamento de Polícia de
Murrysville.
Policiais envolvidos na investigação já estiveram na escola e seguiram para investigar o estudante.
De acordo com a polícia, o suspeito foi controlado por um dos diretores
da escola e por um integrante da equipe de segurança, que conseguiu
algemá-lo. Ainda não se sabe se as vítimas foram escolhidas pelo autor
do crime ou atingidas a esmo.
O Hospital Forbes informou ter recebido as oito vítimas com ferimentos
graves – sete delas, adolescentes. Três pacientes foram encaminhados
para cirurgia e os outros cinco passaram por avaliação. Segundo a
emissora WPXI, as vítimas sofreram cortes no tronco (principalmente no
peito e abdômen), mãos e braços.
O porta-voz do serviço de emergência do condado de Westmoreland, Dan
Stevens, informou que nem todos os feridos foram esfaqueados – alguns
sofreram arranhões e cortes ao tentar fugir.
Ainda de acordo com ele, um dos estudantes foi responsável por acionar o
alarme de incêndio da escola, o que alertou todos e fez com que muitos
deixassem o prédio em meio ao ocorrido.
"O acionamento do alarme provavelmente auxiliou na retirada das pessoas da escola", disse o chefe da polícia local.
O adulto ferido era um vigia que havia trabalhado no turno da noite na escola.
Estudantes disseram que o adolescente suspeito de ter cometido os
ataques não era agressivo e não demonstrava ter nenhum problema. Eles
também afirmaram que o jovem não era publicamente vítima de bullying.
G1
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