Fã do super-herói, Hulk lembra trajetória
Na
infância em Campina Grande, na Paraíba, Givanildo Vieira de Souza tinha
dois passatempos favoritos: futebol e desenhos animados. Mal sabia ele
que as duas paixões iriam se unir e moldar sua carreira em torno de um
apelido que remete ao "ídolo" da época de criança: Hulk. Segundo
personagem dos perfis dos convocados para a Copa do Mundo, exibido no
Jornal Nacional desta quinta-feira, o atacante tem a força como traço
característico desde menino.
Além dos pais, Seu Gilvan e Dona Maria do Socorro, Hulk tem que
agradecer muito a José Alberto Costa, o Mano, seu técnico na infância.
Quando os pais do pequeno Givanildo não podiam pagar a mensalidade da
escolinha onde ele treinava, Mano bancou sua permanência.
- Então, eu assumi a responsabilidade. Falei com a mãe dele, com o pai dele, e falei que eu assumiria - lembra Mano.
Comida também nunca faltou. E Hulk gostava. Mamou até os 3 anos de
idade, é apaixonado por feijoada, pão com carne de sol e churrasco.
Segundo a mãe, "o que botar para ele, ele come". E daí, claro, começou a
desenvolver-se seu corpo avantajado.
- Tenho um porte físico assim, né? Um pouco privilegiado - analisa o
próprio Hulk, que ao ver os movimentos dos músculos de sua perna em uma
câmera lenta "até se impressionou".
Esta força, dentro e fora de campo, lembrada pelos amigos Douglas,
Denilson e Walace, pelo sobrinho Gabriel e até por seus próprios pais,
no entanto, não é o único motivo para que o apelido do jogador seja
Hulk. A verdade é que ele sempre foi fã do personagem.
- Ele assistia muito desenho. Tudo dele era o Hulk. Um dia ele chegou e
disse "Painho, eu sou o Hulk", e levantou um bujão de gás. Eu digo: "Que
isso?" e ficou esse nome. Hulk pegou mesmo - revelou o pai do jogador.
Um "super-herói" para a família e para toda a Paraíba, Hulk foi um dos
destaques da seleção brasileira na Copa das Confederações de 2013 e pode
ser considerado um provável titular da equipe de Felipão nesta Copa do
Mundo.
Globo Esporte
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