Senador Vital vota projeto que trata da destinação correta de baterias automotivas e industriais
Política segue a máxima conhecida como “três erres”: redução, reuso e reciclagem
O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que é um fiel
defensor da natureza e está preocupado com o futuro de nosso planeta,
destacou na próxima terça-feira (06) às 08h30 votará na Comissão de Meio
Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle o projeto que
trata sobre recolhimento e destinação final de baterias com chumbo e
ácido sulfúrico na composição.
O senador peemedebista, que é membro da Comissão do Meio Ambiente,
Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado Federal,
lembrou que o projeto estabelece ainda que, para cada bateria nova
comercializada, os varejistas, distribuidores, fabricantes e
importadores terão de comprovar a coleta da mesma quantidade de produtos
fora de uso. “Fabricantes e importadores terão também de apresentar ao
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) balanço anual sobre a quantidade de baterias novas
comercializadas e inservíveis coletadas. O projeto define sanções para
quem não cumprir as exigências, que vão desde multas de R$ 5 mil a R$ 50
milhões a suspensão das atividades comerciais.”
O senador peemedebista que indaga que a preocupação com o meio
ambiente sempre foi uma de suas bandeiras de luta em Brasília. Quando
era deputado federal ele encaminhou indicação ao Ministério do Meio
Ambiente sugerindo a elaboração de uma política com vistas à adequada
coleta de lixo reciclável em todo o território nacional. Ele destacou
que há bastante tempo muitos órgãos públicos, da iniciativa privada e
grande parte da população mundial tem se preocupado com as condições de
vida no planeta.
O projeto de Vital propôs que as comunidades aproveitem os resíduos e
objetos desprezados ou jogados no lixo, transformando-os em derivados
daqueles ou em novos produtos ou subprodutos, devolvendo-os ao mercado
nas mais variadas formas.
Na condição de senador, Vital reafirmou que os resíduos procedentes
de residências são suficientes para trazer vários transtornos ao meio
ambiente, “seja pela poluição visual, pela sujeira, mau cheiro, que
podem propiciar em determinados momentos a proliferação de doenças, de
desalento, de desespero e revolta da população”, afirmou.
A política prevista no Plano apresentado segundo Vital do Rêgo segue a
máxima conhecida como “três erres”: redução, reuso e reciclagem. Essa
política se baseia no seu projeto, pois estuda toda a vida das
mercadorias que, de uma forma ou de outra, se tornam resíduo sólido em
algum momento, visando reduzir a produção de volumes e, uma vez
descartado, valorizar o reuso e a reciclagem. Neste contexto, o Plano
prevê o investimento maciço em coleta seletiva e reciclagem. Para isso,
define um papel central aos catadores. A ideia em debate é oferecer
apoio para a formação de cooperativas e à criação de negócios
sustentáveis, com inclusão social, e dar qualificação profissional.
Assessoria de Imprensa
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