Anderson promete cumprir sete lutas e cobra UFC por volta ao Brasil
Anderson Silva está empolgado com o retorno ao octógono e projeta
um futuro longo no UFC. Após a fratura sofrida na perna em dezembro de
2013, o ex-campeão dos médios tem combate agendado para 31 de janeiro,
quando enfrenta o norte-americano Nick Diaz, no UFC 182, em Las Vegas (EUA).
Aos 39 anos, o Spider promete cumprir o contrato que contempla mais
sete lutas pelo principal evento de MMA do mundo e cogita até renová-lo
nas conversas com o presidente Dana White.
"Não vou parar. Pretendo fazer todas as minhas lutas. O Dana já
falou: antes das sete lutas, para você não fugir, vamos renovar o
contrato. Falei que tudo bem... Ele é o patrão", afirmou.
A empolgação por competir só diminui com o tema "luta em casa".
Durante encontro com os jornalistas na última terça-feira (14), Anderson
cobrou a chefe do UFC no Brasil, Grace Tourinho, sobre a possibilidade.
O ex-campeão usou uma mistura de crítica com bom humor para mostrar
os problemas de agendar o combate em território nacional. Pelo UFC, o
Spider realizou duas lutas no Brasil. O japonês Yushin Okami foi
nocauteado no UFC Rio de 27 de agosto de 2011. Já o norte-americano
Stephan Bonnar também foi batido na Cidade Maravilhosa em 13 de outubro
de 2012.
"É sempre um problema quando peço para lutar no Brasil. Falam que
vou lutar, mas estou acostumado já... Deixa... Na verdade, estou
brincando. Sabemos que é difícil viabilizar as coisas em curto espaço de
tempo. Mas sei que desejo lutar em casa novamente", comentou.
"Para fazer a luta precisamos de uma data. Não tínhamos no período.
Gostaríamos de trazê-la para cá em dezembro. Não deu. Também precisamos
de uma arena reservada e um card. Não é fácil acomodar as três coisas.
Por isso, o retorno do Anderson não vai acontecer no Brasil. Vamos
trabalhar juntos para que o próximo combate seja aqui", justificou Grace
Tourinho.
Apesar disso e depois de implantar uma haste de metal para correção
da fratura na perna, Silva esbanja alegria para retomar a trajetória no
esporte que o tornou conhecido e ídolo mundo afora.
"Acho que por tudo que fiz pelo esporte, não só por ele, mas pelo
nosso país, as pessoas podem gritar que o campeão voltou. Representei o
Brasil em todos os lugares que lutei e fui ao topo. Nosso país tem uma
trajetória, história e tradição no esporte criado pela família Gracie",
encerrou.
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