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Centrais prometem novas manifestações contra reformas
sábado, 29 de abril de 2017 Posted by Silvano Silva ✔



A greve geral desta sexta-feira (28) é um marco na história do movimento sindical brasileiro, acredita o secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Canindé Pegado. Ele disse que novas manifestações serão organizadas para evitar a aprovação no Congresso Nacional das reformas trabalhista e previdenciária patrocinadas pelo governo Michel Temer. A greve tem duração de 24 horas.
Centrais prometem novas manifestações contra reformas



“As centrais vão se reunir na semana que vem para traçar os próximos passos. Não vai ficar só nisso. Não acabou ainda a ameaça da reforma trabalhista e previdenciária. Com certeza, não vamos parar e faremos novas manifestações”, afirmou Pegado.


De acordo com o sindicalista, a manifestação ficará marcada tanto na história do país quanto na dos próprios sindicatos. “Essa é a maior mobilização dos últimos tempos. Já fizemos greve geral por categoria, mas nacional, onde há muitas categorias envolvidas, não é uma coisa simples. Consideramos esse movimento um grande marco”, reforçou Canindé Pegado.


Ele acrescentou que os motoboys também prometeram parar em São Paulo nesta tarde, o que deve aumentar o alcance da greve geral. O estado de São Paulo conta com mais de 150 mil motoboys.


Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, essa já é a maior greve trabalhista realizada no Brasil. Ele compara a mobilização de hoje ao movimento grevista de 1989, quando 35 milhões de trabalhadores pararam os trabalhos para protestar. “Ainda não há estimativa, mas vamos ultrapassar esse número”, disse Vagner Freitas.


As manifestações atingiram o Distrito Federal e todos 26 estados. De acordo com a CUT, todas as entidades ligadas à central aderiram ao movimento. Todas as centrais apoiam a greve nacional, que mobiliza, além da CUT e da UGT, a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a Central Sindical Popular (CSP/Conlutas), a Força Sindical, a Nova Central, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).


Diversos movimentos sociais também aderiram ao movimento, assim como a Igreja Católica, por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e mais de dez diferentes igrejas evangélicos.


Congresso em Foco

Silvano Silva ✔

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