Grupo, formado principalmente por mulheres, mostrou cartazes e bandeiras pedindo o fim da violência contra a mulher



O ato começou em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), e seguiu pelas faixas da Avenida Paulista e pela rua Consolação. Segundo a CET, a Avenida Paulista já foi liberada para a circulação de carros.

O grupo, formado principalmente por mulheres, mostrou cartazes e bandeiras pedindo o fim da violência contra a mulher, e lembrou do caso da blogueira Mariana Ferrer.

O tratamento dado à jovem durante o julgamento, no qual ela foi insultada diversas vezes pelo advogado do réu, provocou indignação, reação do Conselho Nacional de Justiça e críticas de ministros de tribunais superiores.

Mariana Ferrer acusa o empresário André de Camargo Aranha de tê-la estuprado em dezembro de 2018, durante uma festa em Florianópolis. Ele foi absolvido pela Justiça.

O Ministério Público Estadual denunciou o empresário por estupro de vulnerável. Durante o processo, o promotor que cuidava do caso foi transferido para uma outra promotoria.

O novo titular do caso entendeu que Mariana não estava incapacitada para consentir o ato sexual e que, por isso, não haveria dolo, a intenção do empresário de forçar relações sexuais com ela.


Neste domingo (8), grupo de manifestantes na Avenida Paulista levou cartazes pedindo fim da violência contra a mulher. — Foto: Estadão Conteúdo

Neste domingo (8), grupo de manifestantes na Avenida Paulista levou cartazes pedindo fim da violência contra a mulher. — Foto: Estadão Conteúdo

Ato'Justiça por Mari Ferrer' realizado na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), neste domingo (8). — Foto: Estadão Conteúdo.

Do G1.