Os eleitores da Paraíba têm em mãos vários recursos para participar das eleições, não apenas votando no dia 7 de outubro, mas exercendo papel fiscalizador e denunciando as irregularidades em propaganda e as condutas ilícitas durante a campanha eleitoral. Muitos eleitores, porém, desconhecem que é possível exercer a sua cidadania, denunciando os atos ilícitos cometidos pelos candidatos. “A Justiça Eleitoral dispõe de vários meios para orientar os envolvidos nas eleições e também receber denúncias”, garante a coordenadora da Corregedoria Eleitoral da Paraíba, Vanessa do Egypto.

Segundo a coordenadora, apesar do número pequeno de denúncias protocoladas nas 77 zonas eleitorais espalhadas pelo Estado, a tendência é que o número de representações aumente a partir de agora, já que no dia 6 de julho, oficialmente, teve início a campanha eleitoral.

De forma isolada, justifica Vanessa do Egyto, o corregedor, a coordenadoria e as chefias que compõem o órgão correicional, não teriam condições de tornar exequível este objetivo, primeiro em razão da sua área de atuação, que compreende os 223 municípios, circunscritos nas 77 zonas eleitorais.

“Pela complexidade e meios em que a propaganda irregular pode se dar, envolvendo desde a afixação de propaganda irregular em uma praça, por exemplo, até a veiculação destas nas redes sociais, na distribuição maciça de spams em e-mails ou banners, ou em mensagens instantâneas disseminadas em celulares, hoje em número maior que 231 milhões de aparelhos habilitados”, comenta.

O sistema de comunicação, via internet, segundo ela, permitirá que o cidadão noticie rapidamente a ocorrência da propaganda irregular nas vias públicas, nos bens públicos, nos de uso comum e naqueles em que a população tem acesso cotidiano (ônibus, templos, mercados, restaurantes, etc.).

Diante desta lógica, não serão mais o corregedor e os 77 juízes eleitorais, mas todo o cidadão que poderá colaborar significativamente com a Justiça Eleitoral nesse mister.

Com o  japb