CRM interdita UBSFs em CG e Gurinhém
Duas
unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) foram interditadas pelo
Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) nesta segunda-feira
(7) e terça-feira (8) em virtude de diversas irregularidades encontradas
durante a vistoria do Conselho. A primeira interdição foi realizada na
UBSF Malvinas V, localizada no bairro das Malvinas, em Campina Grande. A
segunda foi a UBSF Boqueirão III, no distrito de Boqueirão, no
município de Gurinhém.
De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização do CRM-PB,
Eurípedes Mendonça, a unidade do bairro Malvinas abriga duas equipes de
saúde, porém não tem estrutura adequada para comportar mais de uma
equipe. “Apenas na sala de espera, identificamos diversos problemas,
como ventilador quebrado, água sem refrigeração servida em copo de
vidro. Único aparelho de verificação de pressão arterial quebrado,
banheiros com fechaduras quebradas, ausência de extintores de incêndio e
cadeiras de rodas”, destacou.
Eurípedes Mendonça disse ainda que foram encontradas irregularidades
nas salas de vacina e de curativo, na farmácia e nos consultórios
médicos (o ventilador usado é emprestado pela médica). “Ainda
verificamos lixo exposto e falta de sinalização. O banheiro dos
funcionários é acessado pelo interior da copa. Não há sala de
esterilização e nem sala de reuniões. Não havia o alvará da vigilância
sanitária”, ressaltou.
Já a UBSF de Boqueirão foi interditada em função de diversos
problemas detectados, como falta de água, inclusive para beber, lixo
espalhado, paredes desgastadas e poeira. “Há evidentes sinais de que o
prédio foi abandonado. A falta de água inviabiliza o funcionamento da
sala de curativos e do consultório odontológico. Encontramos ventilador
com fiação exposta, bombonas noscorredores e lixo espalhados na parte
externa, inclusive flagramos sinais de incineração de medicamentos na
parte externa”, disse o diretor de Fiscalização.
Os relatórios com os detalhes das vistorias serão encaminhados para
as secretarias municipais de Saúde das cidades e para o Ministério
Público. As unidades só serão desinterditadas quando as irregularidades
forem resolvidas.
Ascom
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