A nova comunicação': leia artigo de Roberto Cavalcanti
Aos
gestores e corpo editorial dos veículos, aliás, só restam dois
caminhos: aceitar a permissividade e perder a credibilidade ou ficar
muito atento a movimentação desses grupos
As
mídias digitais aportaram na comunicação produzindo um pacote sortido
de mudanças, que vão desde a adaptação dos meios às novas formas de
acesso à informação até um feed-back instantâneo do que ocorre nos
bastidores da produção de notícias.
Dentro deste pacote tão diverso de mudanças, uma muito providencial já está em curso, proporcionada pela horizontalização da comunicação via redes sociais: o descortinamento das atividades de um gueto que há décadas opera criminosamente no jornalismo e, em especial, no radiojornalismo.
Assim como fugi dos eufemismos no recado enviado no artigo “cleptomania política”, publicado em março de 2012 no Jornal Correio da Paraíba, também o farei hoje para tratar desse esquema, que não pode ser nominado de outra forma a não ser pelo crime de extorsão.
Abastecendo
as próprias contas, à revelia dos veículos e dos interesses da
sociedade, incorrem em chantagens bem tipificadas pelo Código Penal
Brasileiro, em seu artigo 158: Dentro deste pacote tão diverso de mudanças, uma muito providencial já está em curso, proporcionada pela horizontalização da comunicação via redes sociais: o descortinamento das atividades de um gueto que há décadas opera criminosamente no jornalismo e, em especial, no radiojornalismo.
Assim como fugi dos eufemismos no recado enviado no artigo “cleptomania política”, publicado em março de 2012 no Jornal Correio da Paraíba, também o farei hoje para tratar desse esquema, que não pode ser nominado de outra forma a não ser pelo crime de extorsão.
“Constranger
alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter
para si ou para outrem indevida vantagem econômica”.
Quem já foi alvo sabe que não estou pesando nas tintas ao descrever esse vigarismo que, infelizmente, vem contaminando há tempo demais a cena jornalística. E que as novas tecnologias da comunicação estão, felizmente, conseguindo expurgar na base da exposição dos crimes por parte das vítimas.
Um processo que, diga-se de passagem, já está produzindo resultados.
Todos os modelos cuja estrutura basilar se sustentava na utilização dos veículos de comunicação para se locupletar naufragaram ou estão na iminência de submergir em meio a denúncias dos chantageados, que chegam céleres aos dirigentes das empresas.
Aos gestores e corpo editorial dos veículos, aliás, só restam dois caminhos: aceitar a permissividade e perder a credibilidade ou ficar muito atento a movimentação desses grupos – o que é plenamente factível em qualquer boa e moderna gestão.
Precisamos abrir os olhos. Não apenas para encarar de frente esta articulação criminosa, mas para incentivar a denúncia das vítimas de extorsão.
Só com o acolhimento dos gestores, de profissionais éticos e dos demais entes que compõem a comunicação poderemos aplacar o medo e acelerar a quebra deste paradigma torto, que torna toda a mídia capenga de ética.
Pois somente expondo as práticas criminosas poderemos instalar novos modelos de comunicação, onde os interesses plurais sobressaiam e os guetos entrem em extinção.
A meio caminho disso, fica a certeza: não deixarão saudades.
Quem já foi alvo sabe que não estou pesando nas tintas ao descrever esse vigarismo que, infelizmente, vem contaminando há tempo demais a cena jornalística. E que as novas tecnologias da comunicação estão, felizmente, conseguindo expurgar na base da exposição dos crimes por parte das vítimas.
Um processo que, diga-se de passagem, já está produzindo resultados.
Todos os modelos cuja estrutura basilar se sustentava na utilização dos veículos de comunicação para se locupletar naufragaram ou estão na iminência de submergir em meio a denúncias dos chantageados, que chegam céleres aos dirigentes das empresas.
Aos gestores e corpo editorial dos veículos, aliás, só restam dois caminhos: aceitar a permissividade e perder a credibilidade ou ficar muito atento a movimentação desses grupos – o que é plenamente factível em qualquer boa e moderna gestão.
Precisamos abrir os olhos. Não apenas para encarar de frente esta articulação criminosa, mas para incentivar a denúncia das vítimas de extorsão.
Só com o acolhimento dos gestores, de profissionais éticos e dos demais entes que compõem a comunicação poderemos aplacar o medo e acelerar a quebra deste paradigma torto, que torna toda a mídia capenga de ética.
Pois somente expondo as práticas criminosas poderemos instalar novos modelos de comunicação, onde os interesses plurais sobressaiam e os guetos entrem em extinção.
A meio caminho disso, fica a certeza: não deixarão saudades.
Por Roberto Cavalcanti
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