Brasil é terceiro do mundo em número de jornalistas mortos
O Brasil já registrou em 2013 o assassinato de quatro jornalistas. É
o terceiro país com maior número de mortes de profissionais de imprensa
no exercício da função, segundo a Campanha Emblema para a Imprensa
(PEC, na sigla em inglês), entidade com sede em Genebra e que defende a
criação de regras internacionais para proteger jornalistas em zonas de
guerra. A liderança é do Paquistão, com nove jornalistas assassinados.
Em dezembro, a instituição divulgou que 11 jornalistas foram
assassinados no País em 2012 , quase o dobro de 2011, quando foram
registradas 6 mortes. O número de jornalistas mortos no ano passado é a
metade do total de mortes nos últimos quatro anos. Desde 2008, 22
jornalistas foram mortos no País.
Recorde pelo mundo
Segundo a instituição, com sede em Genebra, 2012 marcou um número recorde de assassinatos de jornalistas pelo mundo
. No total, foram 139 mortes, em 29 países. O número mundial é 30%
superior ao de 2011 e representa cerca de duas vítimas a cada semana. Na
avaliação da entidade, este foi o ano mais sangrento para os
jornalistas desde a Segunda Guerra Mundial. Em cinco anos, foram 569
jornalistas assassinados no mundo. Filipinas e México lideram a tabela.
O conflito na Síria pesou na conta geral. Pelo menos 36 jornalistas
foram mortos no país, que vive uma guerra civil. Desses, 13 eram
estrangeiros. Na Somália, o número chegou a 19. Já no Paquistão, 12
jornalistas perderam suas vidas. O México, em meio a uma guerra contra o
narcotráfico, se iguala aos números do Brasil.
iG
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