Facebook está ameaçado por gangorra das redes sociais; rede social vem 'perdendo o fôlego'
Em janeiro de 2007, um consultor chamado John Barrett escreveu um
artigo dizendo que o MySpace (então a rede social do momento) era
imbatível, um "monopólio natural" com futuro brilhante.
O artigo repercutiu no "Guardian", um dos jornais mais respeitados
do mundo. Hoje, o site, que chegou em 2006 a ser maior que o Google em
número de acessos, é irrelevante.
A furada do consultor mostra que na internet nada é tão seguro
quanto parece. Gigantes aparecem e desaparecem em alta velocidade.
O mesmo jornal publicou na semana passada um artigo sobre o
Facebook apontando na direção contrária. A rede social que hoje parece
imbatível estaria perdendo fôlego.
Só em março, o Face perdeu 6 milhões de usuários nos EUA e 2
milhões na Inglaterra. Canadá, França, Espanha e Japão são outros países
que tiveram redução de usuários.
No Brasil, o crescimento segue firme. Em março, o Face alcançou 70
milhões de usuários aqui, alta de 6%. Apesar do potencial dos mercados
emergentes, há outros fatores preocupando o Facebook. Um deles é a
competição das redes sociais baseadas no celular, como o WhatsApp.
Muitos jovens já veem o Facebook com jeitão de velho e pesado.
Preferem se conectar aos amigos por esse tipo de aplicativo mais leve.
Curiosamente, o próprio WhatsApp já enfrenta um competidor de peso:
a empresa chinesa WeChat, que, a partir do mercado asiático, quer
conquistar mundo (o WeChat merece um artigo só sobre ele).
Cada vez mais, tudo que é sólido se desmancha na internet.
JÁ ERA Teclado
JÁ É Telas sensíveis ao toque
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