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Com 7 anos em vigor, Lei Maria da Penha pune a violência doméstica
sexta-feira, 9 de agosto de 2013 Posted by Silvano Silva ✔



 



A lei Maria da Penha, criada para punir com rigor as agressões contra as mulheres, completou 7 anos nesta quarta-feira (7). Desde a sua criação, as denúncias de violência doméstica vem sendo incentivadas e os mecanismos de sua aplicação amplamente discutidos. Pesquisa feita pelo Instituto Patrícia Galvão e Data Popular, divulgada nessa semana, mostra que após sete anos de vigência da lei, 86% das mulheres começaram a denunciar os maus-tratos que sofrem. Os dados divulgados também mostraram que 98% dos entrevistados conhecem a Lei.
No aniversário da Lei, representantes se reuniram na 7° Jornada Lei Maria da Penha, organizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e debateram as ações do governo federal e o sistema de justiça por métodos mais eficazes de aplicação da norma. O encontro também visou fomentar o combate à violência doméstica e familiar.
 
No evento, a ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, destacou a importância da denúncia para a efetividade da lei e a punição aos agressores que cometem violência contra as mulheres. “Se não denunciar, não existe crime. Quero aqui chamar as mulheres para denunciar a violência contra qualquer mulher, criança ou adolescente”, afirmou.
 
Segundo a ministra, a lei Maria da Penha funciona por vários motivos. “O primeiro é que dá cadeia.  E o segundo é que, hoje, mexe na conta bancária do agressor, que tem que ressarcir a União sobre todo valor que é pago aos dependentes da mulher em caso de morte”, explica.
 
Pesquisa
 
Realizada pelo Data Popular e o Instituto Patrícia Galvão, a Pesquisa Percepção da sociedade sobre violência e assassinato de mulheres, lançada em agosto, realizou 1.501 entrevistas com homens e mulheres maiores de 18 anos, em 100 municípios de todas as regiões do país, entre os dias 10 e 18 de maio deste ano.
 
Os dados revelam ainda que o problema está presente no cotidiano da maior parte dos brasileiros: entre os entrevistados, de ambos os sexos e todas as classes sociais, 54% conhecem uma mulher que já foi agredida por um parceiro e 56% conhecem um homem que já agrediu uma parceira. E 69% afirmaram acreditar que a violência contra a mulher não ocorre apenas em famílias pobres.
 
Gibal Martiliano

Silvano Silva ✔

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