Confrontos no Sudão do Sul mataram mais de mil em um mês
Conflito ocorre entre forças do governo e milícias ligadas a ex-presidente.
Os mortos nos confrontos no Sudão do Sul,
deflagrados em meados de dezembro, 'superam amplamente' o número de mil
óbitos divulgado pelas Nações Unidas, informou nesta quinta-feira (9) um
alto responsável da ONU.
A violência no Sudão do Sul explodiu em meados de dezembro, após um
choque entre unidades do Exército leais ao presidente Salva Kiir e
tropas ligadas ao ex-vice-presidente Riek Machar.
O incidente deflagrou uma guerra aberta entre as tropas governamentais e
uma ampla aliança de milícias e unidades militares que desertaram.
'Sabemos que supera amplamente os mil mortos; estamos certos disto',
declarou à imprensa o chefe das operações de manutenção de paz, Hervé
Ladsous, sem precisar um número exato.
O diplomata acrescentou que cerca de 250 mil pessoas foram expulsas de
suas casas pelos combates, e 60 mil estão refugiadas na base da ONU, sob
a proteção dos capacetes azuis.
Segundo Ladsous, mais capacetes azuis serão mobilizados nos 'próximos
dias' para reforçar a missão da ONU no país (Minuss). Os 5.500 soldados
suplementares autorizados pelo Conselho de Segurança devem chegar ao
Sudão do Sul 'em quatro a oito semanas'.
G1.
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