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Segundo
Elenilson Cardoso, conselheiro tutelar da cidade, o garoto disse em
depoimento que estava em momento de lazer, quando o homem o atraiu até
às margens de um rio sob a promessa de lhe presentear com um relógio
Um
agricultor de 45 anos foi preso em flagrante suspeito de abusar
sexualmente de uma criança de 13 anos, que tem problemas mentais. O
homem foi detido pela população ao perceber o desespero do garoto, após o
ato sexual, conforme relatou o delegado João Amaro, titular da
Delegacia de Alagoa Grande, cidade situada a 150 KM de João Pessoa, onde
ocorreu o crime.
Segundo Elenilson Cardoso, conselheiro
tutelar da cidade, o garoto disse em depoimento que estava no
assentamento Margarida Maria Alves, no Sitio Bonfim, em momento de
lazer, quando o homem o atraiu até às margens de um rio sob a promessa
de lhe presentear com um relógio.
- O menino estava soltando
‘pipa’ e o homem o convidou para ir até o local esquisito onde teria
abusado dele. O garoto disse que o suspeito garantiu que lhe daria um
relógio de presente – revelou o conselheiro. A versão foi confirmada
pelo delegado, que ainda acrescentou afirmando que o homem negou
qualquer envolvimento com a criança e disse ser homossexual e ter
problemas mentais.
O titular da delegacia da cidade disse que,
após o abuso, o menino saiu correndo do local alertando a população
sobre o crime. “O menino gritava desesperado e os moradores detiveram o
homem para ele não fugir. A Polícia Militar foi chamada e trouxe o
suspeito para a delegacia. O rapaz não foi linchado”, relatou João
Amaro.
Apesar da criança possuir distúrbios mentais, segundo o
delegado, o garoto foi enfático ao apontar o homem como autor do abuso.
“A criança dizia claramente que o agricultor teria abusado dele. O
depoimento do menino em nenhum momento foi contraditório”.
O
garoto foi submetido a exames no Instituto de Medicina Legal (IML) de
Guarabira. O resultado deverá ser divulgado em 30 dias. O suspeito do
crime foi autuado por estupro de vulnerável e levado para a cadeia
pública de Alagoa Grande.
Por Hyldo Pereira
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