Facebook brinca com tese sobre queda de até 80% até 2017

O Facebook brincou nesta quinta-feira (23) com um recente estudo da
Universidade de Princeton que prevê um futuro negro para a rede social
nos próximos quatro anos e respondeu com um relatório improvisado que o
prestigiado centro universitário ficará sem estudantes em 2021.
Uma tese elaborada por dois estudantes de doutorado de Princeton
afirmando que a rede social perderá 80% de seus usuários até 2017 chamou
a atenção na internet e surpreendeu o Facebook, que qualificou o
trabalho como sendo "sem sentido".
No dia seguinte, os especialistas em análise de dados do Facebook,
"intrigados com o prognóstico" de sua empresa feito pelos doutorandos,
elaboraram um relatório sobre a universidade utilizando "a mesma
metodologia" dos pesquisadores em seu "modelo epidemiológico modificado
para descrever as dinâmicas da atividade do usuário de redes sociais
online".
O texto de Princeton estabelece uma analogia entre a curva de
adoção, ascensão e queda das redes sociais com as doenças infecciosas, e
baseia seus prognósticos em tendências extraídas de "dados públicos de
buscas realizadas no Google".
"Extrapolando o modelo que melhor se encaixa com o futuro,
sugere-se que o Facebook atravessará um rápido declínio nos próximos
anos e perderá um 80% de seu pico de usuários entre 2015 e 2017".
Em sua resposta à universidade, a rede social afirmou que Princeton
tem menos cliques no botão "curtir" do Facebook do que Harvard e Yale.
Também afirmou que diminuiu a quantidade de suas publicações desde o ano
2000 e constatou que o número de buscas no Google Scholar - que reúne
artigos acadêmicos - sobre Princeton também caiu.
Usando o mesmo princípio do relatório de Princeton, o Facebook
estabeleceu uma correlação entre as inscrições de estudantes em uma
instituição e a quantidade de buscas sobre ela no Google.
"Esta tendência sugere que Princeton terá só a metade de suas
matrículas atuais em 2018 e, em 2021, não terá alunos", diz o relatório
do Facebook.
G1




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