Secretaria Estadual de Educação cobre reposição, em cumprimento à Lei de Diretrizes da Educação
A
partir de sta segunda-feira (17) até a próxima quarta-feira, as escolas
públicas (municipais e estaduais) aderem a uma paralisação nacional da
educação de três dias. Mais de 900 mil estudantes matriculados da
educação básica, conforme dados do censo 2012 do Ministério da Educação
(MEC), devem ficar sem aulas.
A Secretaria de Estado da Educação
(SEE) vai cobrar das escolas a reposição das aulas, em cumprimento à
Lei de Diretrizes da Educação (LDB), que determina no mínimo 200 dias
letivos. Hoje, começa a greve dos servidores técnico-administrativos da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professores da Universidade
Federal de Campina Grande (UFCG) vão paralisar na próxima quarta-feira.
É
comum na rede pública a reposição das aulas não dadas por motivo de
paralisação ou dias imprensados serem só no papel, nas anotações dos
professores, ou feitas através de trabalhos de casa. Mas, de acordo com o
presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores em Educação
do Estado da Paraíba (Sintep-PB), Antônio Arruda, a reposição acontece a
partir de um calendário que a unidade de ensino deverá estabelecer.
“Sempre
fizemos as reposições das aulas perdidas. Nunca nos negamos a repor.
Agora, cada escola é autônoma para fazer seu calendário que pode ser
aulas no sábado, estender as aulas antes de terminar o período ou outra
alternativa. A escola tem que cumprir o que determina a LDB que é de no
mínimo 200 dias letivos e 800 horas”, afirmou.
Servidores técnicos da UFPB e professores da UFCG também estão aderindo a movimentos semelhantes.
Por Jornal Correio da Paraíba/Aline Martins
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