Secretário contraria Rosas e diz que Rômulo escolhe qual o cargo que vai disputar
Contrariando
o presidente da executiva estadual do PSB na Paraíba, Edvaldo Rosas, o
secretário executivo de Comunicação do governo do Estado, Célio Alves,
garantiu que o vice-governador do Estado, Rômulo Gouveia (PSD), pode
escolher a posição que vai disputar as eleições em 2014, na chapa de
Ricardo Coutinho.
Em entrevista concedida à Rádio Correio FM em Campina Grande, Célio
Alves rebateu o que o presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas,
declarou ontem, em entrevista em João Pessoa, afirmando que Rômulo não
tinha a vaga de senador garantida. Para Célio, o entendimento é que
Rômulo pode escolher qual cargo quer disputar na chapa, por ter
conquistado, ao longo destes quatro anos, o respeito de todos que
congregam do plano de governo de Coutinho. Em sua declaração polêmica,
Rosas, disse que apesar de considerar a importância do PSD, bem como, da
história política de Rômulo Gouveia, ele não deu garantias da
participação do vice governador na chapa majoritária do PSB para
disputar a vaga ao Senado nas eleições de outubro. – É um nome muito
forte para estar preenchendo essa vaga, mas a articulação que a gente
está fazendo com os partidos é para fechar a chapa só em junho, para
avançar num debate interno na estratégia da formatação da chapa
majoritária – comentou.
Na entrevista o presidente afirmou que as conversas já estão bastante
adiantadas e praticamente consolidadas com o também pretenso candidato
ao Senado, Wilson Santiago (PTB).
- É, estão bastante avançadas, não tenham dúvidas disso. É um nome
que desde o início, quando ele assumiu a direção do PTB, mostrou
interesse em compor esse campo. Ele não faz críticas ao governo, faz
elogios nas entrevistas e nós estamos marchando para isso – afirmou.
Indagado como o partido iria equacionar essa questão da vaga ao
Senado entre o PSD, de Rômulo Gouveia, e o PTB, de Wilson Santiago, uma
vez que só há um espaço, Rosas respondeu que o PTB precisa fortalecer o
partido não só com a disputa pelo Senado, mas também pela Câmara Federal
e Assembleia Legislativa.
Com Pbagora
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