Em mais uma declaração forte que repercutiu na Rádio Campina FM, o governador Ricardo Coutinho (PSB), fez duras em críticas aos gestores passados que, segundo ele, poderiam ter construído a nova barragem Camará e não fizeram. Embora não tenha citado nomes, ficou evidente que RC estava se referindo ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB), e ao ex- governador José Maranhão, ambos de quem já foi aliado.

“Eles ocupam o microfone das rádios e ficam mentindo o tempo todo, talvez para justificar o fato que tiveram tanto tempo para fazer e não fizeram. Eu não prometi e estou fazendo”.

Segundo Ricardo, os dois poderiam ter construído a nova barragem Camará e não fizeram. Ainda se referindo a barragem que está sendo reconstruída em Alagoa Grande, ele disse precisa fazer algo com segurança e a obra já está 50% concluída.

- Eu não poderia fazer o que foi feito em alguns momentos na Paraíba, precisava fazer algo com segurança. Já foi realizada a concretagem da parede e toda a base e limpeza, a obra já chegou a 50% e essa é a verdade que alguns, com outros interesses que não são do povo, ocupam o microfone das rádios e ficam mentindo o tempo todo, talvez para poder tentar justificar o fato de tanto tempo que tiveram para fazer e não fizeram e eu que não prometi estou fazendo – criticou o governador.

O socialista disse ainda que não vai ficar perdendo tempo batendo boca com quem, segundo ele, só quer iludir a população e que a barragem de Camará é uma resposta de um governo que trabalha.

- Camará, para desespero dessa meia dúzia que não quer o bem do povo, que não quer ver o povo vivendo melhor, sem pedir favor, está sendo feita, os canos foram encomendados a empresa foi contratada fora do país, chega em 45 dias, já estão fazendo o projeto executivo para que tenhamos um prazo de 1 ano e meio com inaugurações antecipadas e essa é a resposta do governo – o trabalho. E eu não vou ficar perdendo tempo batendo boca com quem só quer iludir a população - disparou.

A barragem de Camará, localizada sobre o rio Mamanguape, no município de Alagoa Nova, a 140 quilômetros de João Pessoa, rompeu em 2004 causando mortes e destruição, nas cidades de Alagoa Grande e Mulungu,