TJPB adia decisão sobre liminar e mantém Rosilene Gomes afastada da FPF
Desembargador João Alves da Silva quer ouvir a juíza Renata Câmara, responsável pelo afastamento da dirigente.
O advogado de Rosilene Gomes, Edísio Souto entrou, na
tarde desta sexta-feira (2), com Agravo de Instrumento no Tribunal de
Justiça da Paraíba (TJPB) solicitando a revogação da decisão de primeira
instância, que tirou a dirigente da presidência da Federação Paraibana
de Futebol (FPF). No entanto, o desembargador João Alves da Silva, já na
parte da noite de ontem se manifestou e afirmou que, antes de julgar o
mérito, vai se inteirar da análise da juíza Renata Câmara, da 8ª Vara
Cível de João Pessoa, que é responsável pela decisão inicial que afastou
a dirigente.
A decisão do TJPB mantém, por enquanto, a junta administrativa provisória nomeada por Renata Câmara,
à frente do comando da FPF. O desembargador argumentou em sua decisão
que a defesa de Rosilene Gomes apresentou como argumento documentos que
comprovariam a validade da última eleição da entidade, realizada em 23
de junho de 2010 – principal alvo das investigações.
João Alves da Silva, assim, quer que a juíza “possa dizer se os
documentos suprem as exigências por elas elencadas na decisão ou se na
sua ótica continua a ser necessária a medida exarada em primeiro grau”.
“Nesse norte de ideias, entendo ser imprescindível, antes da
apreciação do pleito liminar, a requisição de informações à magistrada a
quo, com base na faculdade prevista no art. 527, IV, CPC, até mesmo
para que esta possa dizer se os documentos suprem as exigências por ela
elencadas na decisão agravada ou se, na sua ótica, continua a ser
necessária a medida exarada em primeiro grau”, diz trecho da decisão do
desembargador João Alves da Silva.
WSCOM Online
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