Falta de água ameaça carnaval; 6 cidades cancelaram festejos de momo Publicado em: 27 de janeiro de 2015 images-cms-image-000415079Com menos de um mês para o Carnaval, algumas cidades anunciaram que irão cancelar as festividades por conta da estiagem que atingiu os reservatórios. Em Minas Gerais, por exemplo, região famosa pelos blocos de rua, as cidades de Oliveira, Itapecerica, Formiga, Arcos, São Gonçalo do Pará e Cláudio já anunciaram oficialmente o cancelamento do Carnaval deste ano. Além disso, outras, como São Francisco de Paula, Carmo da Mata e Itaguara estão discutindo se irão manter a programação. Os prefeitos estão preocupados que o evento pode piorar ainda mais a falta de água. Já o município de Ouro Preto, um dos mais procurados pelos foliões, está passando por um rodízio de abastecimento, que deve se prolongar até o Carnaval. O Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) afirma que o nível das duas estações de abastecimento da região está muito abaixo do normal. Em São Paulo parece que não vai ser diferente, na última quinta-feira (22), o vereador Gilberto Natalini (PV) encaminhou ao prefeito Fernando Haddad e ao governador Geraldo Alckmin um pedido de cancelamento do Carnaval 2015 por causa da crise hídrica. Ele defende que impedir os desfiles das escolas de samba e blocos é uma maneira eficaz de economizar e garantir o abastecimento nas casas, já que o evento atrai turistas, estimula o consumo d’água e sobrecarrega os reservatórios, que já estão precários. Crise da Água Segundo dados da ANA (Agência Nacional de Águas), seis das principais bacias hidrográficas brasileiras enfrentam problemas e ameaça moradores de nove estados, além do Distrito Federal. Cerca de 40 milhões de pessoas, ou 20% da população brasileira, estão sofrendo com a falta de água. O Estado de São Paulo já está em alerta desde o ano passado, apesar de o governo saber da crise há anos. Já Minas Gerais é, praticamente, o “divisou de águas” do País, já que os principais rios atingidos pela estiagem dependem das chuvas que caem na região. Além disso, o Rio de Janeiro deverá começar a economizar água, pois as previsões apontam que 2015 vai ser um ano de recessão de chuvas. Da Redação Com Brasil 247/Por Juliana Américo
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menos de um mês para o Carnaval, algumas cidades anunciaram que irão
cancelar as festividades por conta da estiagem que atingiu os
reservatórios.
Em Minas Gerais, por exemplo, região
famosa pelos blocos de rua, as cidades de Oliveira, Itapecerica,
Formiga, Arcos, São Gonçalo do Pará e Cláudio já anunciaram oficialmente
o cancelamento do Carnaval deste ano.
Além disso, outras, como São Francisco
de Paula, Carmo da Mata e Itaguara estão discutindo se irão manter a
programação. Os prefeitos estão preocupados que o evento pode piorar
ainda mais a falta de água.
Já o município de Ouro Preto, um dos
mais procurados pelos foliões, está passando por um rodízio de
abastecimento, que deve se prolongar até o Carnaval. O Semae (Serviço
Municipal de Água e Esgoto) afirma que o nível das duas estações de
abastecimento da região está muito abaixo do normal.
Em São Paulo parece que não vai ser
diferente, na última quinta-feira (22), o vereador Gilberto Natalini
(PV) encaminhou ao prefeito Fernando Haddad e ao governador Geraldo
Alckmin um pedido de cancelamento do Carnaval 2015 por causa da crise
hídrica.
Ele defende que impedir os desfiles das
escolas de samba e blocos é uma maneira eficaz de economizar e garantir o
abastecimento nas casas, já que o evento atrai turistas, estimula o
consumo d’água e sobrecarrega os reservatórios, que já estão precários.
Crise da Água Segundo dados da ANA
(Agência Nacional de Águas), seis das principais bacias hidrográficas
brasileiras enfrentam problemas e ameaça moradores de nove estados, além
do Distrito Federal. Cerca de 40 milhões de pessoas, ou 20% da
população brasileira, estão sofrendo com a falta de água.
O Estado de São Paulo já está em alerta
desde o ano passado, apesar de o governo saber da crise há anos. Já
Minas Gerais é, praticamente, o “divisou de águas” do País, já que os
principais rios atingidos pela estiagem dependem das chuvas que caem na
região.
Além disso, o Rio de Janeiro deverá
começar a economizar água, pois as previsões apontam que 2015 vai ser um
ano de recessão de chuvas.
Com Brasil 247/Por Juliana Américo
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