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Sem diálogo e com votação apertada, prefeito de Mari/PB impõe reajuste de 9% aos professores; categoria pode deflagrar greve ainda hoje
quarta-feira, 13 de maio de 2015 Posted by Silvano Silva ✔


11136129_466690116815219_7024398549261510200_oA sessão da Câmara Municipal de Mari desta quarta-feira (13) foi bastante movimentada haja vista a votação do Projeto de Lei que concedeu o reajuste salarial dos professores da rede oficial do município.
O referido projeto que vinha sendo discutido desde o final do mês passado foi reenviado pelo Poder Executivo com a mudança no percentual de aumento que inicialmente foi de 4%, inclusive já tendo sido pago sem autorização da câmara, passando para 9%, proposta rejeitada pela categoria, que  exige outras adequações ao Plano de Cargos, Carreira e remuneração.
Após uma série de discursos inflamados e muito bate-boca de vereadores com alguns manifestantes nas galerias, o projeto de lei do executivo foi aprovado por 5×4, com o voto do vereador Naldo do Ônibus que havia se comprometido publicamente nas redes sociais, que estaria votando pelo indicativo da categoria.
Os vereadores que votaram a favor do Projeto de Lei enviado pelo executivo foram Thiago Cabral, Léo Texeira, Adriano Cândido – O Bonito – e Vânia de Zú.
Já os vereadores Magdiel Olinto, Marcones Baltazar, Maria Zélia e Gugu Xavier, este último integrante da bancada do governo, votaram contra a proposta do executivo.
Após o resultado da votação proclamado pelo Presidente da Casa, Edvaldo Martins, os professores começaram a  gritar palavras de ordem: “vergonha, vergonha, vergonha!”
Momentos tensos – Em vários momentos da sessão o clima ficou tenso, principalmente durante as falas dos vereadores Léo Teixeira e Naldo do Ônibus.
O vereador Naldo abriu o placar a favor do Governo dizendo que a prefeitura não tinha condições de dar um aumento maior e que votaria a favor do projeto. A declaração de voto do parlamentar foi seguida de vaias vindas das galerias.
Durante a sua fala na tribuna da Câmara, o vereador Léo Teixeira, que é integrante do magistério municipal, foi provocado por um manifestante na galeria e logo reagiu pedindo respeito e ao tentar prosseguir, foi interrompido por sonoras vaias. Em resposta aos manifestantes e visivelmente irritado, Teixeira chegou a dizer que não foi eleito com voto dos professores e que, portanto tinha a liberdade de votar como quisesse, apesar de se intitular professor e ser concursado para a função.
 Ao final da sessão, os professores se dirigiram ao sindicato da categoria – SINDMAR onde articularam para o final da tarde desta quarta-feira (13) uma assembléia onde deverão deliberar se iniciam ou não a greve por tempo indeterminado.
Da Redação
Do ExpressoPB






Silvano Silva ✔

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