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Em coletiva após triunfo por 1 a 0 sobre o Equador, Dunga lamentou a situação, mas disse que não fecha as portas para o jogador.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014 Posted by Silvano Silva ✔


Rafael Ribeiro/CBF
Principal diferença do estilo de jogo do Brasil de Dunga para o de Felipão é a ausência de um centroavante fixo
Feliz após mais uma vitória no comando da Seleção brasileira, o técnico Dunga comentou sobre o episódio que envolveu o corte do lateral Maicon do time verde e amarelo. Em entrevista coletiva depois do triunfo por 1 a 0 sobre o Equador, na noite de terça-feira, o treinador lamentou a situação, mas disse que não fecha as portas para o jogador.
"Não podemos colocar nada como definitivo. Não sou eu que vou julgar um jogador de uma forma ou de outra. Todos nós temos sempre a segunda oportunidade. Eu não quero estar certo, eu quero ganhar. Aconteceu, estou no comando, tenho que tomar as decisões e o torcedor pode ter certeza que vamos tomar as melhores decisões para a Seleção. Respeito o Maicon como homem, como jogador. As portas não estão fechadas para nenhum jogador", explicou o comandante da Seleção.
O próximo compromisso dos comandados de Dunga está marcado para o dia 11 de outubro, quando enfrenta a vice-campeã mundial, a Argentina, em Pequim, pelo Superclássico das Américas 2014. E Dunga falou sobre a importância desses jogos amistosos para a preparação do Brasil às Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
"Não coloco como amistosos. São jogos preparatórios para as Eliminatórias. É bom encontrar adversários como temos encontrado. As Eliminatórias serão muito duras. Equipes como Colômbia, Equador, Paraguai. Eles têm jogadores competitivos e temos que nos preparar da melhor maneira. É importante testar jogadores para elevar a confiança e autoestima e trazer o torcedor para o nosso lado", destacou Dunga.
NOVOS ESQUEMAS
Apesar de ter aprovado o rendimento da Seleção Brasileira nas vitórias por 1 a 0 sobre Colômbia e Equador, Dunga pretende avaliar novas estratégias nos próximos compromissos.
"A gente vai dar continuidade ao trabalho, mas também testar algumas formas diferentes de jogar para ter as coisas mais claras no próximo ano", comentou Dunga.
Por enquanto, a principal diferença do estilo de jogo do Brasil de Dunga para o de Felipão é a ausência de um centroavante fixo. Diego Tardelli ganhou a missão de se movimentar ao lado de Neymar, que antes tinha a companhia do contestado Fred.
"Foi a primeira vez em que esse time jogou sem ter uma referência na área, e isso é muito difícil. A movimentação deve ser bem sincronizada, com alguém sempre chegando à frente. Contamos com a versatilidade do Neymar e do Tardelli para dar certo. Também tentamos colocar mais jogadores ágeis, sem posição definida", disse Dunga.
CRÍTICAS AO GRAMADO
O gramado do Estádio Metlife, em Nova Jérsei (EUA), onde ocorreu a vitória do Brasil, por 1 a 0, sobre o Equador, visivelmente não era dos melhores. Acostumado com o “tapete verde” do Camp Nou, em Barcelona, Neymar criticou as condições do campo norte-americano e esbravejou contra os organizadores do evento.
"Que me perdoem os organizadores, mas não tem condição de ter um jogo de futebol nesse gramado. O campo deixou a desejar, foi horrível, mas a gente tem que jogar, faz parte", afirmou o capitão e camisa 10 da Seleção Brasileira.
Mesmo assim, Neymar foi um dos principais homens em campo pelo time canarinho e foi o responsável pela assistência do gol de Willian ainda no primeiro tempo.
 
 
 Da GazetaPress
 

Silvano Silva ✔

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