Depois de queimada viva, cadelinha que não perde missa pode ser expulsa da Igreja
A cadelinha Adelaíde, que comoveu as redes sociais no ano passado
após ser queimada com água quente, agora volta a ser motivo de polêmica
na cidade de Monte Horebe, região de Cajazeiras.
Adelaíde é uma assídua frequentadora da Igreja Matriz da cidade, da
escola, da Praça, em fim, uma moradora da rua, mas há quatro anos é
alimentada, cuidada e medicada pela jovem vendedora Jéssica Dias.
Ela entrou em contato com a reportagem do Diário do Sertão nesta
sexta-eira (27), para confidenciar que o novo administrador paroquial,
Francisco Mendes (Padre Mendes) não aceita a presença da cachorra na
Igreja e já lhe pediu uma solução imediata.
De acordo com Jéssica, o padre alega que a cadelinha, que não perde
uma só missa, fica com as “pernas abertas no altar”, além de ser um
local para seres racionais, a cachorra é “fedorenta”.
A vendedora informou que o assunto tem gerado mal estar na cidade,
pois o Padre Mendes foi o primeiro a se opor a presença de Adelaíde na
igreja.
“Ele falou até em sacrificar, mas ela [Adelaíde] não tem doença. E
ela não é minha. Eu apenas cuido dela, mas ela é de rua”, Revelou
Jéssica Dias.
O outro lado
Procurado pela reportagem do Diário do Sertão, o padre contou que Adelaíde anda incomodando muito, porque suja a igreja e as crianças que freqüentam o local ficam brincando com a cadela correndo risco de doenças.
Procurado pela reportagem do Diário do Sertão, o padre contou que Adelaíde anda incomodando muito, porque suja a igreja e as crianças que freqüentam o local ficam brincando com a cadela correndo risco de doenças.
Francisca Mendes explicou que a cachorra está doente e fica se coçando durante a celebração e perdendo os pelos.
Ele alegou que Jéssica diz não ser dona da cachorra, mas prometeu procurar as autoridades para resolver o caso da melhor forma.
Diário do Sertão
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